Eram os Revolucionários Românticos? O Romantismo Revolucionário em meio à arte engajada no período pós-1964.
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v5.n13.1020Palabras clave:
Romantismo Revolucionário, Ditadura Militar, Arte Engajada, Música Popular BrasileiraResumen
O presente artigo foi elaborado visando ao debate sobre um período conturbado na história republicana brasileira. De 1964 a 1985 os governos militares configuraram uma época de autoritarismo e repressão à sociedade civil; amplamente atingidos, os setores representativos viram-se em uma espécie de labirinto político. Os direitos políticos foram cassados, juntamente com eles a liberdade de expressão e opinião também foi cerceada. Era uma época em que os intelectuais, artistas e até mesmo os cidadãos comuns eram punidos por suas manifestações. Embora a repressão tenha sido brutal, alguns artistas se opuseram ao regime vigente e através da arte engajada foram a voz do protesto. Restam-nos os debates sobre o engajamento político dessa classe intelectual e cabe-nos uma pergunta: sob o aspecto revolucionário, eram eles românticos?
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