Inserção de Portadores de Necessidades Especiais numa indústria automobilística

Autores

  • Luiz Henrique Farias Kelly Engenheiro Eletricista pela UVA, Pós graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo UniFOA Mestre em Gestão de Desenvolvimento Regional - Universidade de Taubaté Coord. e Professor do Curso de Pós Graduação de Engenharia de Manutenção Industrial do UniFOA)
  • Luciana Torres de Souza Kelly Pedagoga pela IES Dom Bosco Pós graduada em Psicopedagogia pela Dom Bosco Mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial pela Univ. Estacio de Sá Professora dos módulos Gestão de Pessoas e Metodologia do Ensino Superior do Curso de Pós Graduação em Engenharia de Manutenção Industrial do UniFOA)
  • Wanderson Braga Neves Engenheiro Civil pelo UniFOA, Pós Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Unifoa

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v4.n1esp.1198

Palavras-chave:

Ergonomia Deficiência Portador de Necessidades Especiais Gestão de Pessoas

Resumo

A realidade atual do mercado de trabalho é cruel com toda a sociedade e a dificuldade é maior quando o desempregado é uma pessoa com deficiência. Mesmo com a criação da Lei que estabelece cotas para a inclusão do profissional portador de deficiências nas organizações, existe todo um conjunto de barreiras de caráter estrutural, educacional e social que dificultam essa inclusão. Diante dessa situação, foi utilizada uma pesquisa com caráter qualitativo e exploratório, com investigação bibliográfica e documental, gerando um estudo de caso que permitiu analisar a inserção de PNEs (portadores de necessidades especiais) numa indústria automobilística, demonstrando-se que, independentemente dos avanços alcançados nos programas de inclusão, ainda estão presentes problemas que podem ser resolvidos sem grandes investimentos e utilizando ferramentas que oferecem a ergonomia e que permitam uma adequação das condições de trabalhos às necessidades do PNEs, além disso, ficou evidenciado a importância de ter indicadores que permitam avaliar o desempenho dos programas de inserção, aspecto este fundamental para a melhora contínua do processo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABREU, J. C. A. Evidências de elementos estruturados da Ciência da Complexidade em organizações sociais: uma análise sob a ótica de Mandelbrot. Resende: AEDB, Resende/RJ, 2007.

ABREU, J.A; MARQUES, V. Gestão de pessoas com deficiências: um olhar da psicologia. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 4, 2007, Resende: Anais do IV SEGeT. Resende: AEDB, 2007. 1 CD. Tabela 3: Orientação quanto à atitude dos gestores junto à pessoa com deficiência no momento da entrevista e da admissão. Pós-Graduação Cadernos UniFOA - Edição Especial - agosto 2009 45

ARAUJO, J. P; SCHMIDT, A, A inclusão de pessoas com necessidades especiais no trabalho: a visão de empresas e de instituições educacionais especiais na cidade de Curitiba.

AREOSA, A.L. O portador de necessidades especiais e o mercado de trabalho: a contribuição da ergonomia no processo de inclusão do PNEs no Setor Fumageiro. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2004.

BRASIL. A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Brasília: MTE, SIT, DEFIT, 2007.

DECLARAÇÃO de Salamanca e linha de ação: sobre necessidades educativas especiais. Brasília, CORDE, 1994.

BRASIL. DECRETO FEDERAL 5296. Dispõe as alterações no enquadramento das deficiências, 2004.

FRANCESCHINI, L; HERMOSILLA, J.L.G; SILVA, E.C.C. O desenvolvimento ergonômico do produto e a inclusão social de pessoas com deficiência: um processo em construção In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO, 14, 2007, São Paulo: Anais do XIV SIMPEP. São Paulo: Bauru, 2007. 1 CD.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GIL, M.O. O que as empresas podem fazer pela inclusão das pessoas com deficiência. São Paulo: Instituto Ethos, 2002.

GLAT, R. Refletindo sobre o papel do psicólogo no atendimento ao deficiente mental: além do diagnóstico. Revista de Psicologia Social e Institucional. v. 1, n. 1, UEL, jan/1998. Disponível em: http://www. ccb/psicologia/revista/refletind.html Acesso em 25 de Março/2007.

GONÇALVES, D.C; CAMARGO, E, S. A ótica social frente aos Portadores de Necessidades Especiais: do preconceito à inclusão. (Monografia) Universidade Estadual Paulista. São Paulo, 2001.

BRASIL. LEI FEDERAL N. 8.213. Dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas contratarem pessoas portadoras de deficiência. Publicado no Diário Oficial da União - Brasília, em 24 de julho de 1991.

BRASIL. LEI FEDERAL N. 6.514, Portaria 3214/78, NR 17. Ergonomia. 1988/89.

Revista Brasileira de Educação Especial / Universidade Estadual Paulista. Vol.12, nº 2, p.241- 254, 2006.

RODRÍGUES, L.C. A inclusão do Profissional Portador de Deficiência e a lei 8.213 de 24/07/91. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 2, 2005, Resende: Anais do II SEGeT. Resende: AEDB, 2005. 1 CD.

SANTOS, N. Ergonomia e Organização do Trabalho. Florianópolis, UFSC, 1992.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1995.

Downloads

Publicado

30-03-2017

Como Citar

KELLY, Luiz Henrique Farias; KELLY, Luciana Torres de Souza; NEVES, Wanderson Braga. Inserção de Portadores de Necessidades Especiais numa indústria automobilística. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 4, n. 1esp, p. 37–45, 2017. DOI: 10.47385/cadunifoa.v4.n1esp.1198. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/1198. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Especial Pós-graduação

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.