Risco Cardiovascular pelos parâmetros antropométricos e consumo alimentar de idosos não institucionalizados

Autores/as

  • A. P. Avelino UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • W. D. Fonseca UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. P. Miranda UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. L. G. Saron UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

Palabras clave:

idoso, doenças cardiovasculares, antropometria, índice de conicidade

Resumen

O Brasil, assim como os demais países latino-americanos, está passando por um rápido e intenso processo de crescimento da população de idosos, decorrente do aumento da expectativa de vida. A nutrição, a saúde e o envelhecimento estão relacionados entre si, logo, a manutenção de um estado nutricional adequado e a alimentação equilibrada estão associadas a um envelhecimento saudável. O objetivo deste estudo foi caracterizar o estado nutricional de idosos por meio de marcadores de risco cardiovascular e frequência do consumo alimentar. O estudo foi transversal e realizado em uma instituição municipal de Volta Redonda, RJ, com idosos que preencheram os critérios de inclusão. Os idosos foram avaliados por meio de um questionário de frequência alimentar e pelos parâmetros antropométricos como Índice de Massa Corporal (IMC), Razão Cintura Quadril (RCQ) e Índice de Conicidade (IC). O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Unifoa. Participaram do projeto 134 idosos (106 feminino e 28 masculino), com média de idade de 68,29 ( 6,19) anos. Os resultados do perfil antropométrico destes idosos mostram que 53,7% dos idosos apresentam excesso de peso pelo parâmetro IMC e a análise da prevalência de risco de doenças cardiovasculares e metabólicas pelo parâmetro RCQ foi de 41%, enquanto que o IC foi de 65,9%. Referente ao número de refeições realizadas, apenas 47,1% dos idosos realizam cinco ou mais refeições diárias e a frequência de consumo alimentar diário foi satisfatória pela maioria dos idosos para os seguintes grupos de alimentos: legumes (78,4%), verduras (80,6%) e frutas (76,1%). Pode-se concluir que existe uma inadequação do estado nutricional destes idosos pelos parâmetros antropométricos e o IC foi capaz de diagnosticar maior percentual de idosos com risco á saúde. A alimentação saudável e equilibrada deve ser incentivada para que o idoso possa ter um processo de envelhecimento com melhor qualidade de vida.

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Publicado

2018-08-14

Cómo citar

AVELINO, A. P.; FONSECA, W. D.; MIRANDA, M. P.; SARON, M. L. G. Risco Cardiovascular pelos parâmetros antropométricos e consumo alimentar de idosos não institucionalizados. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 5, n. 1esp, p. 122, 2018. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/2501. Acesso em: 24 nov. 2024.

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