Análise parasitológica do pescado comercializado em Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brasil
Palabras clave:
Anisakidae, potencial zoonótico, parasitos, pescadoResumen
Entre abril e setembro de 2010 foram necropsiados sete espécies de peixes marinhos: seis espécimes do peixe espada (Trichiurus lepturus), 68 espécimes do dourado (Coryphaenae hippurus), 20 espécimes da sardinha (Sardinella brasiliensis), 30 espécimes do pargo-rosa (Pagrus pagrus), 64 espécimes do xixarro (Trachurus lathami), 20 espécimes da pescada (Larimus breviceps) e 37 espécimes da merluza (Merluccius hubbsi) com o objetivo de registrar e diagnosticar os parasitos com potencial zoonótico, que possam ser transmitidos ao homem via ingestão de pescado, comercializados na cidade de Volta Redonda. Os peixes foram adquiridos nas principais peixarias, mercados e hipermercados da região. Para a coleta de parasitos, a musculatura somática dos peixes foi filetada a partir de uma incisão próxima aos opérculos até a inserção da nadadeira caudal, sendo inspecionada com auxílio de um estereomicroscópio. Os parasitos coletados foram fixados e conservados em 70º GL. Os nematóides foram clarificados com Lactofenol para a identificação. Todos os peixes estudados apresentaram larvas de nematóides da família Anisakidae, as quais apresentam potencial zoonótico. Foram identificados os seguintes nematóides (L3): Anisakis sp., Hysterotylacium sp., Pseudoterranova sp. e Raphidascarias sp.. Dos peixes estudados somente no pargo-rosa (Pagrus pagrus) os nematóides foram encontrados encistados no fígado, mesentério e na musculatura somática lateral, nos demais peixes as larvas foram encontradas apenas no mesentério. A presença das larvas na musculatura do pargo-rosa sugere a possibilidade de infecção do homem, caso ocorra à ingestão do pescado cru, defumado, salgado ou mal cozido.
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