Visão de internos e residentes sobre a anencefalia em volta redonda-RJ

Authors

  • M. N. e Silva UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. B. Vieira UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • A. P. M. Bahia UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • E. F. G. Guedes UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. V. N. Torres UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. Genestra UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

Keywords:

Anencefalia, má-formação fetal, ausência de encéfalo.

Abstract

A anencefalia consiste em uma malformação congênita, decorrente da não fusão do tubo neural, gerando ausência total ou parcial do encéfalo e calota craniana. O diagnóstico pode ser feito a partir de 12 semanas, através de ultra-sonografia(USG) e ressonância nuclear magnética(RNM).OBJETIVOS: Analisar o conhecimento técnico-prático dos profissionais da classe médica a respeito desse tema–anencefalia. O estudo foi realizado através de questionários, tendo como público alvo internos do 9º ao 12º período do curso de Medicina do UniFOA e médicos residentes atuantes nessa cidade. No universo de 92 sujeitos (100%), 69(75%) foram internos e 23(25%) médicos residentes.Dos internos, 19(27,5%) eram do 9º período; já do 10º e 11º períodos participaram 18(26,1%) sujeitos de cada um; e 14(20,3%) do 12º período. De acordo com a definição de anencefalia proposta por Resende et al (1999) foram comparados as repostas conceituais de anencefalia dadas pelos sujeitos, evidenciando que 53(76,8%) internos foram coerentes, 6(8,7%) foram incoerentes e 10(14,5%) internos não responderam. Já os residentes; 22(95,6%) foram coerentes; 0(0%) respondeu incoerentemente, e 1(4,4%) não respondeu. Em relação à pergunta “Como você acha que é feito do diagnóstico de anencefalia?”, 1(1,5%) interno respondeu que é através da anamnese e exame físico; 21(30,4%) internos e 2(8,7%) residentes disseram que é através da dosagem de α-fetoproteína no soro materno; 47(68,1%) internos e 21(91,3%) residentes afirmaram que é por meio de exames de imagem. Quando questionados como proceder na sala de parto diante de um feto anencéfalo, 27(39,1%) internos e 7(30,4%) residentes alegaram não fazer nada, 25(36,3%) internos e 15(65,2%) residentes fariam manobras de reanimação; 17(24,6%) internos e 1(4,4) residente disseram que não saberiam como agir. O presente estudo mostrou a necessidade que os alunos dessa instituição têm de maior conhecimento teórico-prático sobre o tema. Ficou claro que mesmo com a pouca experiência e domínio sobre o tema, a essência da medicina ainda se mantém: manutenção da vida, não importando o tempo de vida que o recém-nascido possa ter.

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Published

2019-02-04

How to Cite

SILVA, M. N. e; VIEIRA, M. B.; BAHIA, A. P. M.; GUEDES, E. F. G.; TORRES, M. V. N.; GENESTRA, M. Visão de internos e residentes sobre a anencefalia em volta redonda-RJ. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 3, n. 1 esp, p. 86, 2019. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/2830. Acesso em: 24 nov. 2024.

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