Análise dos parâmetros de qualidade da água do rio Catu em Alagoinhas-BA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v18.n53.4399

Palavras-chave:

esgotos, parâmetros, qualidade da água

Resumo

A contaminação dos rios se dá, principalmente, pelo despejo de esgotos residenciais e de efluentes das indústrias. Com o objetivo de avaliar a qualidade das águas do rio Catu, este trabalho baseia-se no Índice de Qualidade das Águas (IQA) adaptado, que incorpora 14 parâmetros, além da temperatura. Dos parâmetros físico-químicos escolhidos, analisaram-se pH, DBO, nitrogênio total, material sedimentável e turbidez. Além destes foram avaliados o odor, a presença de espuma, lixo, coliformes totais e outros bioindicadores nos meses de abril e agosto de 2022, em seis pontos, a partir da nascente, antes e depois de percorrer o perímetro urbano. Ressalta-se que: os pontos 1 e 5 estão fora do perímetro urbano; 2, 4 e 6 estão próximos de algumas moradias e indústrias e o ponto 3 se localiza no centro comercial da cidade. A classificação da qualidade da água se dá pela contagem dos pontos atribuídos a cada parâmetro. Assim, os pontos de melhor qualidade foram o P1 e P6. Os parâmetros que mais interferiram na qualidade da água do rio Catu foram a temperatura, turbidez, OD e DBO, principalmente no ponto P3, considerado o de pior qualidade, mediante os parâmetros analisados, sobretudo quanto à DBO, OD, temperatura e turbidez. Espera-se com este estudo, poder auxiliar na tomada de decisões, quanto à escolha de estratégias para revitalização do rio Catu, mediante a criação e execução de programas e ou projetos de monitoramento do IQA, durante os diferentes períodos climáticos do ano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

APHA. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. American Public Health Association, American Water Works. 20th ed. Association, Water Environmental Federation, 20 th ed. Washinghton, 1988.

BAHIA. SEI. SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA. Estatísticas dos municípios baianos, 2013. Disponível em: https://www.sei.ba.gov.br. Acesso em: 04 fev. 2022.

BISPO, A. L. S. Análise da Fragmentação Florestal da Bacia Hidrográfica do Rio Catu, Alagoinhas-Bahia-Brasil. Alagoinhas: Universidade do Estado da Bahia, 2016.

BRASIL. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. Cd-Rom.[Links), 2000. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/administracao-publica-e-participacao-politica/9663-censo-demografico-2000.html?=&t=destaques. Acesso em: 13 out. 2022.

BRASIL. Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, n. 53, 18 mar. 2005, p. 58-63.

BRASIL. Resolução CONAMA nº 430 de 13 de maio de 2011. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Diário Oficial [da] União, n. 92, 16 maio 2011, p. 89. Brasília, 2011.

DI BERNARDO, Luiz; DI BERNARDO, Angela; CENTURIONE FILHO, Paulo Luiz. Ensaios de tratabilidade de água e dos resíduos gerados em estações de tratamento de água. São Carlos: RiMa, 2002.

ESTEVES, F. Fundamentos de limnologia. Interciência, 1988.

FELIPPE, M. F.; MAGALHÃES JÚNIOR, A. P. Impactos ambientais macroscópicos e qualidade das águas em nascentes de parques municipais em Belo Horizonte-MG. Revista Geografias, p. 398-423, 2012. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-549X..13336

MACÊDO, J. A. B. Águas & águas: métodos laboratoriais de análises físico-químicas e microbiológicas, Belo Horizonte, 2001.

MADDEN, N. ; LEWIS, A. ; DAVIS, M. Thermal effluent from the power sector : an analysis of once-through cooling system impacts on surface water temperature. Environmen tal Research Letters, v. 8, n. 3, 2013. DOI: https://doi.org/10.1088/1748-9326/8/3/035006

MATOS, M. R. B. de; VAZ, G. A. dos S. Mapeamento e avaliação ecológica de Áreas de Preservação Permanente do rio Catu, Alagoinhas, Bahia, Brasil. SITIENTIBUS série Ciências…, 2014. Disponível em: periódicos.uefs.com. Acesso em: 04 fev. 2022.

NUVOLARI, A. Esgoto sanitário: Coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2011.

RIBEIRO, E. S. Análise da qualidade da água no rio Catu da bacia hidrográfica do rio Pojuca – Bahia. Salvador: UCSAL, 2011.

SOSMA. Manual de Campo, Observando os Rios. SOS Mata Atlântica. 2016. Disponível em: www.sosma.org.br. Acesso em: 04 fev. 2021.

TÉO, Saulo Jorge; FIORENTIN, Luan Demarco; SCHNEIDER, Chaiane Rodrigues; COSTA, Reinaldo Hoinacki da; BATISTA, Sanny. Estrutura da Regeneração Natural Sujeita à Pecuária Extensiva na Região de Caçador-Sc. Nativa, v. 2, n. 4, p. 199-207, 2014 DOI: https://doi.org/10.14583/2318-7670.v02n04a03

TUCCI, C. E. M.; MENDES, C. A. Avaliação ambiental integrada de bacia hidrográfica. Brasília, 2006. (Ministério de Meio Ambiente, 2006)

VASCONCELOS, V. M. M.; SOUZA, C. F. Caracterização dos parâmetros de qualidade da água do manancial Utinga, Belém, PA, Brasil. 2011. Disponível em: Disponível em: http://dx.doi.org/10.4136/ambi-agua.202. Acesso em: 04 fev. 2022. DOI: https://doi.org/10.4136/ambi-agua.202

VAZ, G. A. dos S.; MENEZES, T. A.; MATOS, M. R. B. de. Avaliação da Funcionalidade Fluvial de um Trecho do Rio Catu e Rio Subaúma, Alagoinhas (Bahia- Brasil). In: FEMMIC, Catu, 2012.

VON SPERLING, M. V. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3. Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

Downloads

Publicado

07-12-2023

Como Citar

SANTANA SANTOS SOUZA, Liliane; SANTOS, ´Crisliane Aparecida Pereira dos; MATOS, Mara Rojane. Análise dos parâmetros de qualidade da água do rio Catu em Alagoinhas-BA. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 18, n. 53, p. 1–14, 2023. DOI: 10.47385/cadunifoa.v18.n53.4399. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/4399. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde