Utilização do composto SiO2(62-68)-MgO+CaO(29-39) nas proteções cerâmicas de empresa siderúrgica em substituição ao composto CaO-Al2O3-SiO2

Autores

  • Roberto Oliveira Magnago Centro Universitário de Volta Redonda Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v1.n2.256

Palavras-chave:

Sílica, Proteção Cerâmica, Ferro Gusa, Alto-forno

Resumo

Este artigo descreve a utilização da proteção cerâmica do composto SiO2(62-68)-MgO+CaO(29-39) na região frontal das máquinas que injetam massa refratária para interromper corridas de ferro gusa e escória em estado líquido nos altos fornos. O novo modelo de proteção (protótipo) apresentou uma economia de aproximadamente R$ 32 mil reais comparado com o composto anteriormente utilizado CaO-Al2O3-SiO2. Apresentou também menor toxidade, já que possui em sua morfologia menor quantidade de fibras. Estas fibras quando inaladas provocam danos aos tecidos internos dos pulmões sendo prejudicial à saúde. Houve manutenção dos índices de produção, pois em todas as amostras da nova proteção cerâmica testada, a parte frontal foi preservada possibilitando a injeção de massa refratária na quantidade e pressão necessárias para reconstituição do comprimento do furo que retira o ferro e escória do interior do alto forno, possibilitando um volume interno maior para se produzir mais. Os modelos de proteção usados nos testes foram da empresa Morganite. A verificação da morfologia e posterior caracterização do material foram executadas por Microscopia Eletrônica de Varredura e Difração de Raios X.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Luiz Fernando Andrade de Castro, Roberto Parreira Tavares. Tecnologia de fabricação de ferro gusa em altos fornos. Belo Horizonte - MG. Editora da Escola de Engenharia – UFMG. 1998. 774 páginas.

Luiz Antônio de Araújo. Manual de Siderurgia – Volume 1 – Produção. Editora Arte & Ciência. 2009. 470 páginas.

Ernandes Marcos da Silveira Rizzo. Processo de fabricação de ferro-gusa em alto-forno. Editora ABM. 2009. 278 páginas.

Aloísio Simões Ribeiro. Análise sistêmica das massas de tamponamento para altos fornos. São Carlos - SP. Dissertação de Mestrado – UFSCar. 2010. 222 páginas.

Terry P. Brown, Paul T.C. Harrison, Crystalline silica in heated man-made vitreous fibres: A review, Regulatory Toxicology and Pharmacology 68 (2014) 152–159.

M.J. Utell, L.D. Maxim, Refractory ceramic fiber (RCF) toxicity and epidemiology: a review, Inhalation Toxicol., 22 (6) (2010), pp. 500–521.

Morgan Ceramics - Morganite Brasil LTDA. Fibras de baixa bio-persistência sem risco a saúde. Itaguaí - RJ. Relatório Técnico. 89 páginas.

JCPDS - Joint Committee on Powder Diffraction Standard. Inorganic Materials. Pensilvania: International Centre for Diffraction Data Swarthmore. 1979.

Downloads

Publicado

10-12-2014

Como Citar

MAGNAGO, Roberto Oliveira. Utilização do composto SiO2(62-68)-MgO+CaO(29-39) nas proteções cerâmicas de empresa siderúrgica em substituição ao composto CaO-Al2O3-SiO2. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 1, n. 2, p. 65–71, 2014. DOI: 10.47385/cadunifoa.v1.n2.256. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/256. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Especial Mestrado em Materiais

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)