Prevalência e fatores associados à polifarmácia em pacientes atendidos em um ambulatório público de geriatria
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v19.n54.4984Palabras clave:
Polifarmácia, Idosos, MedicaçõesResumen
INTRODUÇÃO: A polifarmácia é o termo utilizado para descrever o uso de cinco ou mais medicamentos por indivíduo, realidade comum entre os idosos. OBJETIVO: Investigar a polifarmácia vigente nos pacientes atendidos no ambulatório de geriatria do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, estimando a prevalência e os fatores de risco associados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caráter documental, de natureza quantitativa e descritiva voltado para a análise de prontuários. Foram analisados os prontuários de indivíduos atendidos no ambulatório de geriatria no período de abril e maio de 2023. Foram analisadas as seguintes características: sexo, idade, estado civil, escolaridade, comorbidades, número de medicamentos, presença ou não de polifarmácia e a classe dos medicamentos utilizados. Para avaliar as associações, foram utilizados os testes, Qui-quadrado ou Exato de Fisher nos casos em que as exigências para aplicação do teste Qui-quadrado não foram satisfeitas. Os resultados foram considerados estatisticamente significativos quando o valor p < 0,05. RESULTADOS: A prevalência da polifarmácia foi 59% e a média de 5,4 medicações. A principal classe medicamentosa foram os anti-hipertensivos, e a hipertensão arterial a principal comorbidade. A polifarmácia teve associação significativa com: estado civil, sendo maior em idosos solteiros, e a presença de duas ou mais comorbidades. CONCLUSÃO: Os resultados podem impulsionar estudos na área da pesquisa, na assistência clínica e na saúde pública. Os idosos suscetíveis poderão ser monitorados, com práticas voltadas para a desprescrição e reabilitação.
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