Cerâmica artesanal da região do Baixo São Francisco: potencial de Indicação Geográfica vinculada a sua forma de produção

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v17.n49.3930

Keywords:

Indicação Geográfica, Cerâmica, Baixo São Francisco

Abstract

Os produtos que possuem Indicação Geográfica (IG) são reconhecidos pelas suas características diferenciadas, devido ao seu vínculo com o território. Estudar os produtos e serviços com potencial de IG pode colaborar com políticas que objetivam incentivar o desenvolvimento local bem como dos produtos da região, desta maneira é possível intensificar o reconhecimento nacional e internacional. O processo de cerâmica artesanal localizado no Baixo São Francisco tem suas continuidades e poucas mudanças no decorrer dos anos, sendo fruto da coletividade, por isso durante muito tempo mantêm constantemente a sua maneira de se fazer cerâmica. Diante disso, o objetivo deste estudo foi apresentar as produções científicas relacionadas a cerâmica artesanal do Baixo São Francisco vinculada a sua origem e forma de produção, por meio da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) da Universidade Federal de Sergipe. A metodologia consiste em uma bibliometria, onde foram coletados os dados na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD)/UFS, onde foram utilizadas as palavras-chave “cerâmica artesanal e região do Baixo São Francisco”, em que aplicando filtros foram encontradas 91 dissertações sobre o tema de 2000 a 2020. Os resultados demonstram que houve um aumento considerável de dissertações publicadas sobre o tema nos anos 2011, 2014, 2016 e 2017, todos com 09 publicações, e quanto a área do conhecimento que mais aparece na pesquisa destacou-se Ciências Humanas, com 22 publicações, e a Pós-Graduação que possui mais publicações sobre o tema foi a Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Luiz Diego Vidal Santos, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Possui graduação em Educação Física pela Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde (2009), Engenharia Agronômica Pela Universidade Federal de Sergipe UFS (2020) e mestrado em Ciências da Propriedade Intelectual pela Universidade Federal de Sergipe (2020). Atualmente cursando doutorado em Ciências da Propriedade Intelectual na Universidade Federal de Sergipe UFS. Cofundador da Liga Acadêmica do Agro Sustentável (L-AGROS), pesquisador na Universidade Federal de Sergipe vinculado aos Grupos de Pesquisas sobre Gerenciamento Hidroambiental do Baixo São Francisco - UFS e Manejo de Solos e Sustentabilidade - UFS. Tem experiência na área de bioengenharia do solo e água, mecanização agrícola, solos, empreendedorismo e propriedade intelectual.

Cleide Mara Barbosa da Cruz, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Doutoranda em Ciência da Propriedade Intelectual pela Universidade Federal de Sergipe (2021), Mestra em Ciência da Propriedade Intelectual pela Universidade Federal de Sergipe (2020). Especialista em Gestão Empresarial e Inteligência Competitiva pela Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (2020). Bacharela em Administração Pública pela Universidade Federal de Sergipe (2018). Técnica em Secretariado pelo Instituto Federal de Sergipe (2017). Tem experiência na área de Administração e Secretariado, com ênfase em Administração, Administração Pública, Administração de Empresas, Gestão Empresarial, Empreendedorismo (Parques Científicos Tecnológicos e Empresarias e Incubadoras de Empresas de base tecnológica), Gestão de Pessoas, Propriedade Intelectual, Inovação Tecnológica, Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Prospecção Tecnológica.

Mário Jorge Campos dos Santos, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Pós-Doutorado na Universidade do Missouri, School of Natural Resources - The Center for Agroforestry (2014), Doutorado em Recursos Florestais pela ESALQ/USP em (2004). Possui experiência na área de Recursos Florestais, Engenharia Florestal e Conservação de Recursos Naturais, com ênfase em Conservação da Natureza. Atuando principalmente nos seguintes temas: Recursos florestais, sistemas agroflorestais, sistemas silvipastoris, agrossilvicultura e Integração Lavoura-Pecuária-Florestal (ILPF).

Cristiane Toniolo Dias, Universidade Federal de Segipe - UFS

Professora Adjunto II da Universidade Federal de Sergipe. Doutora pelo Programa de pós graduação em Ciência da Propriedade Intelectual. Possui graduação em Matemática pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2002) e mestrado em Modelagem Computacional - Laboratório Nacional de Computação Científica (2005). Tem experiência na área de Matemática Aplicada, atua na Área de Propriedade Intelectual, Estatística Aplicada, Tarifação em seguros, Prospecção Tecnológica e Transferência de Tecnologias

References

ALMEIDA, S. L. As ceramistas indígenas do São Francisco. Estudos Avançados, v. 17, n. 49, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142003000300015

AZEVEDO, T. F.; ANDRADE, C. E. C.; SANTOS, C. R.; GRIZA, S.; BARRETO, L. S. Avaliação da Qualidade das Argilas utilizadas e cerâmica vermelha oriunda da região do Baixo São Francisco-Sergipe. In: 55º Congresso Brasileiro de Cerâmica, 29 de maio a 01 de junho de 2011.

BOECHAT, A. M. F.; ALVES, Y. B. O uso da Indicação Geográfica para o Desenvolvimento Regional: o caso da carne do Pampa Gaúcho. In: VII Encontro Internacional de Produção Científica, 2011.

DANTAS, E. N. As escolhas do tempo na cerâmica arqueológica no sítio Vitória Régia I, Xingó. Trabalho (Conclusão de curso) apresentado ao Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe, 2018.

DRUZIAN, J. I.; NUNES, I. L. Indicações Geográficas brasileiras e impacto sobre bens agrícolas e/ou agroindustriais. Revista Gestão, Inovação e Tecnologias, v. 2, p. 14, 2012.

FROEHLICH, J. M.; DULLIUS, P. R.; LOUZADA, A.; MACIEL, C. R. A agricultura familiar e as experiências de Indicações Geográficas no Brasil meridional. Agrociência Uruguay, v. 14, 2010.

GRAMACHO, A. P. C.; SÁ, N. S. C.; SOUZA, R. C. A. O artesanato da região do Baixo São Francisco: suas características, níveis de organização e geração de renda. In: IX Workshop Rio São Francisco: Cultura, Identidade e Desenvolvimento, 2017. DOI: https://doi.org/10.21452/rde.v3nesp.5384

LUNA, S. Os grupos ceramistas pré-históricos do Baixo São Francisco. Clio Arqueológico, v. 2, n.19, 2005.

MATOS, S. M. S. Desenvolvimento sustentável e arranjos produtivos locais: o caso da cerâmica artesanal do município de Santana do São Francisco – SE. Dissertação (mestrado) apresentada ao Núcleo de Pós-Graduação e Estudos do Semiárido, do Programa Regional de Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe, 2004.

MELLO, J. C. Na trilha do INPI: Registro de indicação geográfica (IG) e inovação no artesanato brasileiro. Ideias e Inovação, 2015.

MENDONÇA, A. V. M. Visões do passado e do presente na cerâmica morfose de

Carrapicho. In: XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA, 2002.

REIS, L. L. D. M. Indicação Geográfica no Brasil: determinantes, limites e possibilidades. Tese apresentada ao Curso de Doutorado em Geografia do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia, p. 270, 2015.

SANTOS, J. O. Estudos arqueométricos de sítios arqueológicos do Baixo São Francisco. Tese (doutorado) apresentada ao núcleo de Ciências na Área de

Tecnologia Nuclear – Aplicações da Universidade de São Paulo, 2007.

SANTOS, J. O.; SANTOS, M. J.; BARROS, J. S. S. SILVA, J. J. E.; MUNITA. C. S. Espectroscopia de Ressonância Paramagnética Eletrônica aplicada ao estudo da temperatura de queima da cerâmica arqueológica do sítio arqueológico Justino, localizado no baixo São Francisco/Sergipe. In: VII Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2012.

SANTOS, R. J.; SEVERO, J. C. P.; SANT’ANNA, D. M. Pampa Gaúcho da Campanha Meridional: Indicação de Procedência. In: I Simpósio Internacional de Raças Nativas: Sustentabilidade e Propriedade Intelectual, 2015.

SEBRAE. INPI. Indicações Geográficas Brasileiras: Brazilian Geographical Indications, Indicaciones Geográficas Brasileñas. 4ª Edição. Brasília: SEBRAE, INPI, 2014.

SCHUSTER, A. J.; GARCIA, L. G.; ALMEIDA, F. O. A. Da pré-história para a história indígena no Baixo São Francisco: arqueologia do período de contato dentro de um contexto Kariri. Habitus, v. 18, n.1, 2020. DOI: https://doi.org/10.18224/hab.v18i1.7873

SILVA, I. L. Pedagogia do barro: a tradição oral na construção do conhecimento de mestre e aprendiz nas oficinas de cerâmica artesanal de Santana do São Francisco/SE. Tese doutorado) apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Escola de

Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2016.

SILVA, M. S. N. Variabilidade cerâmica e história indígena no Baixo São Francisco, SE - Os sítios Porto Belo I e II. Trabalho de (Conclusão de Curso) apresentado ao Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe, 2019.

VALENTE, M. E. R.; PEREZ, M.; FERNANDES, L. R. R. M. V. O processo de reconhecimento das indicações geográficas de alimentos e bebidas brasileiras: regulamento de uso, delimitação da área e diferenciação do produto. Ciência Rural, v.43, n.7, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782013005000076

VIEIRA, A. C. P.; LOURENZANI, A. E. B. S.; PELLIN, V. As Indicações Geográficas como instrumento de criação de valor para o setor cafeeiro brasileiro. Revista DELOS, p. 18, 2019.

Published

2022-08-02

How to Cite

VIDAL SANTOS, Luiz Diego; BARBOSA DA CRUZ, Cleide Mara; RODRIGUES HOLANDA, Francisco Sandro; CAMPOS DOS SANTOS, Mário Jorge; TONIOLO DIAS, Cristiane. Cerâmica artesanal da região do Baixo São Francisco: potencial de Indicação Geográfica vinculada a sua forma de produção. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 17, n. 49, p. 21–28, 2022. DOI: 10.47385/cadunifoa.v17.n49.3930. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/3930. Acesso em: 21 nov. 2024.

Issue

Section

Tecnologia e Engenharias

Similar Articles

<< < 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.

Most read articles by the same author(s)