Hanseníase: a desmistificação de um preconceito
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n2%20Esp.2337Palabras clave:
exclusão social, preconceito, saúde públicaResumen
A hanseníase é um antigo problema de saúde pública no Brasil, representa ainda um dos mais importantes desafios para as autoridades sanitárias. No Brasil, até a década de 70, a hanseníase era denominada lepra, termo relacionado a diferentes lesões corporais associadas à punição divina, decorrente de um grave pecado ou ofensa a Deus, o que gerava o afastamento e até a exclusão dos doentes pelos membros da sociedade. Esta exclusão fez com que os doentes escondessem sua condição e até os dias atuais a palavra lepra carrega a conotação de que o indivíduo tem um problema de saúde que causa transtornos ao convívio social. Ainda hoje, a necessidade de se proteger da exclusão social, faz com que os doentes se afastem de suas atividades sociais comuns e até mesmo de familiares, com consequentes prejuízos ao tratamento adequado dos casos. As técnicas para prevenção de incapacidades e deformidades, são utilizadas de acordo com as necessidades dos casos específicos. Em relação ao auto cuidado, a educação é permanente com a finalidade de minimizar as complicações para o cliente e garantir o apoio aos familiares, sendo avaliado constantemente a realização das ações desenvolvidas É importante, que os profissionais de saúde tenham conhecimento das medidas de profilaxia, avaliação e tratamento, a fim de evitar o número crescente de pessoas infectadas, e as incapacidades geradas pelo agravamento da doença. O objetivo do trabalho é divulgar a desmistificação do preconceito à hanseníase, devido ser uma doença que obtém 100% de cura. Método do estudo, revisão bibliográfica, no qual a busca se deu através das referências publicadas, como cadernos da Atenção Básica: Guia para o Controle da Hanseníase, nos bancos de dados SCIELO e LILACS.O tema é relevante por entendermos que há necessidade da divulgação do alcance da cura dos pacientes, apesar das deformidades. Por tanto não há justificativas para o preconceito e o temor que a sociedade ainda demonstra ter, visto que existem patologias que não causam deformidades físicas aparentes e, no entanto não oferecem a cura.
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