Estabelecimento de modelo experimental de endometriose peritoneal

Autores/as

  • P. C. F. Moreira UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. A. V. Gantus UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • D. E. Machado UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n2%20Esp.2328

Palabras clave:

endometriose, modelo experimental, peritônio

Resumen

Endometriose é a presença de endométrio fora da cavidade uterina estimada em afetar 10% das mulheres na idade reprodutiva. Apesar de ser uma doença benigna, muitas vezes se comporta com agressividade de doença maligna. Os medicamentos existentes para o tratamento não são capazes de erradicar por completo os focos ectópicos de tecido endometrial, sendo o tratamento cirúrgico relevante no controle da endometriose. Desta forma, o objetivo geral desse trabalho é o estabelecimento de modelo animal de endometriose para uma melhor compreensão da fisiopatologia das lesões. Foram utilizadas ratas Wistar com 8 semanas de idade, sendo realizada uma incisão na linha alba, ligadura e secção do corno uterino direito. Em placa de Petri, o útero foi aberto longitudinalmente e o endométrio seccionado em fragmentos de 3-4mm2 para posteriormente ser implantado na cavidade peritoneal utilizando fio de Nylon. Em tempos determinados de 10 e 15 dias após os implantes, os animais foram sacrificados para avaliação macroscópica, sendo observado parâmetros de crescimento das lesões. As amostras das lesões endometrióticas foram coletadas, sendo fixadas em formol tamponado e emblocadas em parafina para análise histológica com coloração de hematoxilina-eosina. Com 10 dias, os implantes iniciaram seu estabelecimento na cavidade peritoneal, embora não tenham apresentado uma adesão completa sendo facilmente removidos. Nos animais com 15 dias após os implantes iniciais, as análises macroscópicas mostraram um crescimento e uma adesão completa dos implantes. Observa-se a formação de cistos bem vascularizados, lembrando as lesões de endometriose em humanos. Esses resultados indicam que o modelo experimental utilizado foi empregado com sucesso, uma vez que os implantes apresentaram um crescimento significativo, indicando que 15 dias é o tempo suficiente para o estabelecimento do modelo.

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Publicado

2018-08-17

Cómo citar

MOREIRA, P. C. F.; GANTUS, M. A. V.; MACHADO, D. E. Estabelecimento de modelo experimental de endometriose peritoneal. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 6, n. 2esp, p. 81, 2018. DOI: 10.47385/cadunifoa.v6.n2 Esp.2328. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/2328. Acesso em: 24 nov. 2024.

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