A influência da internet na queda dos regimes ditatoriais no oriente médio
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n2%20Esp.2253Palavras-chave:
Primavera árabe, Internet, mídias digitaisResumo
Situado numa região estratégica, entre o norte da África e a Europa, o Oriente Médio é uma região há décadas marcada por conflitos entre seus povos. Todos os dias, ao ligarmos a televisão, podemos encontrar no noticiário ao menos uma reportagem referente a essa região. Porém, neste janeiro de 2011, o mundo se deparou com revoltas populares que marcaram a história daquela região. A Primavera Árabe, como ficou conhecida, caracteriza-se por um momento histórico em busca da democracia nos países islâmicos e que conseguiu colocar um fim em governos ditatoriais há mais de vinte anos no poder. Um dos casos recentes que pode ser citado é o Egito. Após dezoito dias de conflitos, o ditador Mubarak, no governo há mais de vinte anos, renunciou à presidência, dando a vitória aos rebeldes egípcios. O Egito não foi o primeiro país do Oriente Médio a conseguir terminar com um governo ditatorial. Antes dele a população da Tunísia também obteve sucesso em seus protestos, assim como a Líbia, que pôs em xeque o governo de Kadafi, cujo governo durou 42 anos no poder, até ser recentemente assassinado pelas forças rebeldes. O fator que nos leva a dar um pouco mais de atenção a esses conflitos não é apenas o sucesso que os protestos tiveram e sim os meios de comunicação que foram utilizados pela população para conseguir essa grande mobilização. Com o surgimento da internet e suas redes sociais, hoje em dia é muito mais fácil para as pessoas terem acesso a qualquer tipo de informação, afinal essa tecnologia nos permite falar de “todos para todos”. E foi através de redes sociais como Facebook e Twitter que a população do Oriente Médio conseguiu se mobilizar e mudar a história de seus países, abalando até mesmo a estrutura de outros. Este artigo irá analisar como a informação, aliada à capacidade de mobilização das pessoas via internet ajudou a depor regimes há décadas no poder. Usaremos como metodologia teórica artigos de especialistas em jornais, revistas e na internet, escritos no calor dos eventos; além de livros de importantes autores que estudaram as mídias digitais. Como metodologia empírica o acompanhamento de redes sociais e sites da internet que serviram como meios de mobilização daquelas populações antes oprimidas, e que durante a Primavera Árabe conseguiram fazer valer suas vozes.
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