Ensino médico e as controvérsias da realidade no rastreamento inicial do câncer de mama na mulher
DOI:
https://doi.org/10.25119/praxis-2-4-957Palabras clave:
ensino médico, mamografia, câncer de mama, legislação.Resumen
O ensino médico de ginecologia deve orientar os seus discentes para a importância da mamografia no rastreamento do câncer de mama da mulher, porque este método diagnóstico tem sido considerado o exame mais sensível para a detecção precoce deste tipo de câncer. O programa Viva Mulher do Ministério da Saúde, é um programa multidisciplinar de aconselhamento genético, estabelecendo um cenário ideal para orientação das famílias de alto risco e com protocolo de pesquisa coordenados pelo corpo docente, e poderá ser dimensionado para o ensino médico. Uma vez que a lei estabelece a realização da mamografia a partir dos 40 anos nas mulheres, como método de rasteamento inicial do câncer de mama, sem, no entanto, especificar o tempo em anos da repetição do exame, o profissional fica exposto a questões éticas e aos processos judiciais inerentes aos atendimentos desses pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), realizados nos ambulatórios. É necessário dentro da academia, o levantamento e discussão desta questão, para que o futuro médico tenha sua base de atendimento e experiência consolidados ainda no curso de Graduação em Medicina e apto para o mercado de trabalho neste setor.
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