PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO-EXTENSÃO-PESQUISA: CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL DO CORRETO DESCARTE DO ÓLEO DE COZINHA USADO E SUA CARACTERIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.47385/praxis.v10.n20.1404Palabras clave:
descarte inadequado, conscientização ambiental, óleo de cozinha usadoResumen
O descarte inadequado do óleo de cozinha usado causa danos ao meio ambiente. A alternativa mais viável para esse problema é a reutilização do óleo como insumo para a obtenção de novos produtos como, por exemplo, sabão e biodiesel. A conscientização ambiental da população em relação aos resíduos gerados por todos é que irá minimizar tais impactos ambientais. Este trabalho teve como objetivo a conscientização da população quanto ao descarte adequado do óleo de cozinha usado e posterior avaliação do mesmo a partir de algumas propriedades físico-químicas. Todo o óleo recolhido foi enviado ao laboratório de pesquisa, filtrado e analisado quanto ao índice de acidez, índice de saponificação e índice de iodo. A partir dos resultados obtidos, observou-se que a utilização do óleo de cozinha não influenciou significativamente no índice de iodo em relação ao tempo de estocagem de seis meses. Já os parâmetros de acidez e saponificação sofrem alterações após três meses de estocagem.
Descargas
Citas
ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de óleos vegetais), disponivel em: http://www.abiove.org.br/site/index.php, acessado em 20/04/2015.
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS. Resolução ANP, nº 45. Brasília, 2014.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC, nº 428. Brasília, 1999.
BORUGADDA, V. B.; GOUD, V. V. Physicochemical and Rheological Characterization of Waste Cooking Oil Epoxide and Their Blends. Waste Biomass Valor, v. 1, n. 7, p. 23-30, 2016.
BRASIL. Lei n. 12.305/10, 2 de agosto de 2010. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos. Lex: Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1, de 3 de agosto de 2010. Legislação Federal.
KANIA, D.; YUNUS, R.; OMAR, R.; RASHID, S. A.; JAN, B. M. A review of biolubricants in drilling fluids: Recent research, performance, and applications. Journal of Petroleum Science and Engineering, v. 135, p. 177-184, 2015.
LUCENA, K. P.; ALBUQUERQUE, W. G.; MOURA, E. F. Alternativas ambientais: reciclagem do óleo de cozinha na fabricação de sabão. Informativo Técnico do Semi-Árido. v. 8, n. 2, p. 08-14, 2014.
NAGENDRAMMA, P.; KAUL, S. Development of ecofriendly/biodegradable lubricants: An overview. Renewable and Sustainable Energy Reviews, n. 16, p. 764-774, 2012.
NUNES, I. A. Reciclagem de Óleo Residual de Fritura nas Indústrias Alimentícias: um Estudo de Caso, 2011. Monografia de curso de Bacharel em Administração, Universidade de Brasilia.
PORTAL BRASIL. Óleo de cozinha pode ser descartado de forma consciente. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2014/08/oleo-de-cozinha-pode-ser-descartado-de-forma-consciente>. Acesso em: 20 de abril de 2015.
RAQEEB, M. A.; BHARGAVI, R. Biodiesel Production from Waste Cooking Oil. Journal of Chemical and Pharmaceutical Research,, v. 7, n. 12, p. 670-681, 2015.
SEGATTO, F. B. B. Conhecendo as Formas de Descartes do Óleo Saturado de Cozinha para verificar a Educação Ambiental na Escola. Revista de Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental. v. 10, n. 10, 2013.
UDDIN, M. R.; FERDOUS, K.; UDDIN, M. R.; KHAN, M. R.; ISLAN, M. A.. Synthesis of Biodiesel from Waste Cooking Oil. Chemical Engineering and Science, v. 1, n. 2, p. 22-26, 2013.
WILDNER, Loreni Beatriz Arnold; HILLIG, Clayton. Reciclagem de Óleo Comestível e Fabricação de Sabão como Instrumentos de Educação Ambiental. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental REGET/UFSM, Santa Maria, v. 5, n. 5, p 813-824,2012.
ZUCATTO, L. C. Cadeia Reversa do Óleo de Cozinha: Coordenação, Estrutura e Aspectos Relacionais. RAE - Revista de Administração de Empresas FGV-EAESP, São Paulo, v. 53, n. 5, p. 442-453, set./out. 2013.