Os Jogos e educação popular em saúde

Uma revisão bibliográfica dos jogos educativos no contexto da pandemia da covid-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v14.n27.3944

Resumo

O presente estudo buscou delinear a forma como os jogos direcionados à promoção da saúde no enfrentamento da Covid-19 no Brasil dialogam com o conceito de saúde presente nas práticas de Educação Popular. Foi feita uma revisão integrativa dos artigos que descreviam os jogos voltados para o enfrentamento da pandemia, realizando uma síntese qualitativa dos mesmos. Após as buscas nas bases de dados, 12 trabalhos foram incluídos para a síntese qualitativa e 18 jogos foram identificados. Houve uma predominância de jogos focados na transmissão de informações, restritas aos aspectos biológicos. Entretanto, constatamos que “Vampyr” e “Jornada X-Operação Antivírus”, adotaram os conceitos de saúde associados à concepção de Educação Popular e os jogos “Covid-19 - Você sabia?” e “Plague Inc.” apresentaram os dois tipos de concepção. Ao analisar detalhadamente cada jogo, foi possível verificar que grande parte dos jogos com enfoque exclusivamente sanitário poderiam ser adaptados para uma abordagem de Educação Popular em Saúde. Nossas observações contribuem para a compreensão de que as estratégias fundamentadas nas práticas de promoção da saúde podem ser facilmente assimiladas aos jogos para saúde, dependendo somente da clareza de quem desenvolve e/ou aplica tais jogos quanto à concepção de saúde adotada e da sua intencionalidade.

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Biografia do Autor

Andréia Pimental , Programa de Pós-graduação em Ciências e Biotecnologia

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - 2009. Mestre em Diversidade e Inclusão (UFF/RJ) - 2017. Doutoranda em Ciências e Biotecnologia (UFF/RJ, Início: 2018). Especialista em Educação Tecnológica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) - 2012. Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão da EaD (UFF/RJ) - 2015. Especialista em Gestão Ambiental Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) - 2015.

Valquíria Albuquerque, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Ciências Biológicas- Biologia Vegetal pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.Atualmente, licencianda em Ciências Biologias pela mesma universidade. Estagiária no projeto Materiais Didáticos no Projeto Fundão Biologia. Atuou na preservação do acervo histórico de 30 anos de existência do primeiro projeto de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de produzir material lúdico para auxiliar professores de ciências nas escolas de ensino fundamental e médio. Fez parte do laboratório de Taxonomia e etnobotanica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamos e etnobotânica.

Mônica Rocha, Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde

Licenciada em Ciências Biológicas pela UFF. Cursando mestrado acadêmico na Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde (PGEBS) da Fiocruz, com o projeto intitulado "Negacionismo científico em foco: desenvolvimento de ações em educação popular em saúde na formação inicial em saúde". Professora de Biologia no Pré ENEM Popular Iara Iavelberg e Pré-ENCCEJA Paulo Freire desde 2017. Atua na Secretaria de Educação de Maricá, no núcleo de Educação Ambiental, desenvolvendo cartilhas e documentos que são disponibilizados para as escolas da rede, além de auxiliar na produção dos currículos escolares e promover atividades de Educação Ambiental no município.

Ana Morel, Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense

Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ), onde realizou pesquisa sobre educação autônoma no movimento zapatista. Atuou como educadora e pesquisadora na área de Educação e Saúde na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) na Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Tem como principais áreas de interesse: Educação Popular em Saúde, Antropologia e Educação e Movimentos Sociais e Autonomia.

Carolina Spiegel, Depto Biologia Celular e Molecular Universidade Federal Fluminense

Possui bacharelado em Genética (1998) e Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001). Tanto o mestrado (2001) como o doutorado (2005) foram realizados na pós graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz. Atualmente é professora associada e coordenadora da Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal Fluminense. Atua na linha de pesquisa relacionada a insetos vetores e Ecologia Química. Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Citologia e Biologia Celular. Atua na linha de pesquisa de Jogos Cooperativos e Investigativos no Ensino de Ciências e formação de professores. Participa da pós graduação de Ensino de Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz.

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Publicado

11-08-2022

Edição

Seção

Artigos