As Novas Biotecnologias da Reprodução e a Subjetividade na Atualidade: caminhando entre a técnica e o humano

Autores

  • Júlio Cesar de Almeida Nobre Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v3.n5.893

Palavras-chave:

Subjetividade, biotecnologias, redes e híbridos.

Resumo

O objetivo do presente trabalho é tematizar a condição instável de nossa atualidade – a subjetividade que está sendo produzida na chamada Pós-Modernidade – e sua implicação com as novas biotecnologias – mais especificamente as biotecnologias da reprodução. Primeiramente visamos apresentar uma atualidade caracterizada, por muitos autores, como campo de intensa artificialização do sujeito, intensa mistura a desvirtuar aquilo que se concebe por humanidade. Ao entendermos que a atualidade se permeia por tais práticas, buscamos uma concepção diferenciada sobre tais temáticas que parecem ter como pressuposto uma dicotomia fundamental entre humanidades e tecnologias. Neste terreno, procuramos entender tal quadro de intensa turbulência interfronteiras por meio do modelo das redes sociotécnicas do sociólogo das ciências Bruno Latour. “Humanidade”, a partir de tal concepção, parece estar sendo re-constituída incessantemente em meio aos intensos agenciamentos híbridos atuais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BAUMAN, Z. O Mal Estar da Pós Modernidade. Rio de Janeiro: editora Zahar, 1998.

DUFOUR, D. A Arte de Reduzir as Cabeças: sobre a nova servidão na sociedade ultraliberal.Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2005.

GARCIA dos SANTOS, L. Politizar as Novas Tecnologias (impacto sociotécnico da informação). São Paulo: Editora 34, 2003.

HARAWAY, D. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: Silva, T. T. da (Org.). Antropologia do Ciborgue – as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, pp. 37-129, 2000.

KOTTOW, M. A Bioética do Início da Vida. In Schramm, F. R. & Braz, M. (Org.). Bioética e Saúde: Novos tempos para mulheres e crianças? Ed. FIOCRUZ, 2005.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 1994.

_____________ Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

ORTEGA, F. Praticas de Ascese Corporal e Constituição de Bioidentidades. In: Cadernos de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 11 (1): 59-77, 2003.

RABINOW, P. Antropologia da Razão. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

SIBILIA, P. O bisturi de software: Como fazer um corpo belo virtualizando a carne impura? In: ARAÚJO, Denize. (Org.). Imagem (IR) Realidad. 1 ed. Porto Alegre: Sulina, v. 1, p. 271-289, 2006.

TESTART, J. O Ovo Transparente. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1995.

Downloads

Publicado

23-03-2017

Como Citar

NOBRE, Júlio Cesar de Almeida. As Novas Biotecnologias da Reprodução e a Subjetividade na Atualidade: caminhando entre a técnica e o humano. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 3, n. 5, p. 42–50, 2017. DOI: 10.47385/cadunifoa.v3.n5.893. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/893. Acesso em: 27 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Sociais Aplicadas e Humanas

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>