Humanismo na relação médico-paciente

refletindo sobre as práticas dos doutores da alegria

Autores/as

  • Miyahira Filho, M
  • Magaldi, F
  • Oliveira, G C
  • Mattos, J M
  • Barbosa, N T
  • Costa Vieira, V C
  • Costa L R.

Palabras clave:

Doutores da Alegria, Humanismo, Abordagem centrada na pessoa

Resumen

 A psicologia humanista buscando uma maior qualidade de vida, fortalece as idéias de implementação de um sistema de saúde que valoriza corpo e mente de forma integrada através do desenvolvimento da atenção ao indivíduo. Compartilhando esse pensamento, os Doutores da Alegria, atuam no cotidiano hospitalar proporcionando aos pacientes um desenvolvimento interpessoal e tornando a prática médica mais humanizada. 1) Enfatizar a necessidade da implementação de um sistema de saúde mais humanista, bem como analisar a possibilidade de aplicação deste sistema no cotidiano hospitalar. 2) Discutir o trabalho humanizado dos “Doutores da Alegria”. Foi realizada uma busca bibliográfica no período entre 2009 e 2010 sobre a temática “Psicologia Humanista”. Após análise de artigos na base de dados Scielo e Bireme, além de informações contidas no site oficial do Ministério da Saúde, tomamos como referência teórica o pensamento de Rogers (1902-1987) e sua teoria da “Abordagem Centrada na Pessoa (ACP)”. Utilizou-se, também, o site dos “Doutores da Alegria”, buscando propor um elo com a medicina humanista. A ACP, referência teórica que utilizamos no presente trabalho, considera todas as experiências individuais, crenças, sentimentos, dificuldades, carências e limites. Segundo Rogers, uma relação de ajuda, que tenha por foco promover o desenvolvimento do autoconhecimento, deve se assentar sobre três condições básicas e simultâneas, congruência, consideração positiva incondicional e empatia. Após a realização de um levantamento histórico sobre atuação dos Doutores da Alegria e análise de estudos relacionados ao assunto foi possível estabelecer uma íntima relação entre eles e a psicologia humanista. Estudos refletem que o trabalho dos Doutores da Alegria age sobre os três pilares citados. No âmbito da congruência, diminuem a ansiedade das crianças, deixando-as mais conscientes de seu estado debilitado e encorajando-as a confiar em sua própria recuperação. Constroem uma relação de admiração e respeito mútuo com os pacientes, valorizando-os individualmente, atingindo o contexto da consideração positiva incondicional; e estabelecem uma relação de troca com os pacientes, compreendendo seus sentimentos, estabelecendo a empatia. Os Doutores da Alegria evidenciam a necessidade de se olhar para o medo que o paciente tem diante de uma enfermidade, e a melhora efetiva dos pacientes denota a importância desse trabalho. Com o presente trabalho pôde-se entender que os fatores psicológicos do paciente interferem em seu estado geral, uma vez que pode agir de forma positiva sob sua evolução e prognóstico. Interligando os dados pesquisados com os ideais de Rogers conclui-se que a harmonia dos valores físicos e emocionais estão diretamente relacionadas a experiências e impactos vividos, de forma que o simples fato de alcançarmos o universo infantil, independente do ambiente, faz com que consigamos propor uma maneira perspicaz de explorar uma mente conturbada pelo presente e adequá-la um bem-estar dinâmico. 

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Publicado

2023-10-25

Cómo citar

MIYAHIRA FILHO, M; MAGALDI, F; OLIVEIRA, G C; MATTOS, J M; BARBOSA, N T; COSTA VIEIRA, V C; COSTA L R. Humanismo na relação médico-paciente: refletindo sobre as práticas dos doutores da alegria . Cadernos UniFOA, Volta Redonda, 2023. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/4763. Acesso em: 21 nov. 2024.

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