Retinopatia da prematuridade e sua importância clínica na atualidade

Autores/as

  • R. V. Cord Universidade Severino Sombra – Vassouras/RJ
  • A. T. T. Morais Universidade Severino Sombra – Vassouras/RJ
  • A. F. Silva Universidade Severino Sombra – Vassouras/RJ
  • J. P. V. Drumond Universidade Severino Sombra – Vassouras/RJ
  • S. P. S. Silva Universidade Severino Sombra – Vassouras/RJ
  • C. A. Bhering Universidade Severino Sombra – Vassouras/RJ

Palabras clave:

retinopatia da prematuridade, recém-nascido, diagnóstico

Resumen

A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma doença multifatorial de crianças prematuras, associada principalmente ao muito baixo peso e a reduzida idade gestacional. É a patologia ocular mais frequente na neonatologia. É uma doença onde o pré-termo nasce com a retina parcialmente avascular, pois os vasos não se desenvolveram até a direção da periferia da retina, gerando um vaso proliferação irregular, fibrose e prejudicando a função ocular e seu crescimento. Em grande parte dessa população de prematuros, a regressão espontânea acontece, com a maturação do recém-nascido (RN) ela vai involuindo até a retina voltar a sua condição fisiológica correta. Muitos dos prematuros que desenvolvem as fases mais avançadas, vão ter complicações como a miopia. Um terço das crianças com peso menor de 1.500 gramas ao nascimento pode apresentar ROP. Destas, pensando menos de 1.251 gramas ao nascer 65,8% podem desenvolver ROP, enquanto 81,6% das com menos de 1.000 gramas podem ser acometidas. A ROP se tornou uma das maiores causas de cegueira infantil, em países desenvolvidos, devido a maior sobrevivência de RN prematuros. Foram analisadas diversas revisões sistemáticas abordando a ROP até o presente ano de 2010. Onde as abordagens mais utilizadas de critérios diagnósticos e clínicos foram selecionadas e citadas. Junto de uma atualização clínica sobre a patologia, com intuito de abordar os fatores predisponentes e os aspectos característicos da doença, orientando os profissionais de saúde a diagnosticar precocemente e tratar os RN portadores de ROP. No Brasil, estima-se que a cada ano sobrevivem em torno de 15.000 prematuros em risco de desenvolver ROP, os quais necessitam de exame de triagem para o diagnóstico. O consenso atual define que o mais importante é o acompanhamento criterioso dos prematuros quando detectamos as alterações, determinando assim a localização, extensão e fase de desenvolvimento o mais precocemente possível.

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Publicado

2018-08-14

Cómo citar

CORD, R. V.; MORAIS, A. T. T.; SILVA, A. F.; DRUMOND, J. P. V.; SILVA, S. P. S.; BHERING, C. A. Retinopatia da prematuridade e sua importância clínica na atualidade. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 5, n. 1esp, p. 58, 2018. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/2432. Acesso em: 21 nov. 2024.

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