Análise da viabilidade do uso da ferramenta a base de Al2O3-YAG no torneamento do ferro fundido nodular
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v1.n1.233Resumen
O processo de usinagem com ferramentas cerâmicas esta em franca expansão no Brasil devido as suas características intrínsecas das cerâmicas, como: alto ponto de fusão, alta dureza, boa inércia química, resistência à corrosão alta resistência ao desgaste, propriedades que fazem essas ferramentas serem candidatos a uso em altas temperaturas. Essas propriedades têm possibilitado a aplicação em processo de usinagem a seco, promovendo inúmeros benefícios, tais como: não poluição atmosfera, redução de danos à saúde do operador, eliminação de limpeza e reduções de custos. Devido à fragilidade inerente das ferramentas, esta operação pode se tornar muito complexa ou mesmo inviável se não forem utilizados os parâmetros de corte corretos para cada tipo ferramenta. Este trabalho tem como objetivo determinar as melhores condições de uso para a ferramenta cerâmica a base de alumina-YAG desenvolvida em laboratório, quando da sua aplicação no torneamento do ferro fundido nodular em condições a seco. As ferramentas foram sinterizadas na temperatura de 1600°C, e posteriormente retificadas de acordo com norma ISO 1832. As caracterizações das ferramentas mostraram, dureza Vickers de 12,1GPa, tenacidade à fratura de 8,6MPa.m1/2 e densidade relativa de 97,23%. Os testes de usinagem a seco foram realizados utilizando replicas nas velocidades de corte (Vc) de 500 e 600 m/min, profundidade de corte (ap) de 0,5 mm e avanço (f) de 0,1 e 0,25mm/rot. Posteriormente foram utilizadas as mesmas velocidades, mas com ap=0,25 mm e f=0,08 e 0,04 mm/rot. O desempenho da ferramenta foi observado em função dos desgastes de flanco (Vb), rugosidade superficial (Ra e Rz) e comprimento de corte (Lc). Os resultados obtidos mostraram que as ferramentas possuem potencial para usinagem a seco de ligas automotivas, além de mostrar um importante delineamento para redução de custos nos processos usinagem.
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