Meio Ambiente – Na Perspectiva do Criador e da Criatura
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v3.n6.951Abstract
Este ensaio procura utilizar o livro de Gênesis apenas como um marco referencial da história da humanidade, sem a obrigatoriedade de vínculo, tanto de cunho religioso como de profissão de fé. (AMEM!). Os livros utilizados como referências foram: Livro de Gênesis, capítulo 1, versículos 1, 3, 4, 6, 7, 26, 29 (Gn1,1; Gn3,4;Gn6,7; Gn 26; Gn29). Gênesis significa nascimento, origem da vida e da história. O livro de Gênesis está inserido dentro do chamado Pentateuco, palavra derivada do grego que significa “cinco livros”. Esta palavra é utilizada para indicar os cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada: São eles, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Muito embora Sua Santidade João Paulo II em seu livro “Cruzando o Limiar da Esperança” ao ser perguntado sobre a certeza do credo em que a cada missa repete e professa, respondeu (resumidamente). “Não tenham medo do mistério de Deus; não tenham medo do Seu amor; e não tenham medo da fraqueza do homem nem de sua grandeza!”. Em contrapartida, na perspectiva da criatura, a problemática ambiental será baseada nos sintomas de uma crise de civilização contemporânea referendada atualmente, pelo capitalismo exploratório e injusto, através da globalização direcionada fincada nos pilares da modernidade e regida principalmente pelo predomínio desenvolvimentista com razões tecnológicas tornando míope o sistema de organização da natureza. Recentemente foi lançado nos Estados Unidos, o livro chamado “Deus, um delírio”. Seus autores Alister Mc Grath e Richard Dawkins possuem trajetórias profissionais bastante parecidas. Ambos são cientistas e professores universitários em Oxford, estudiosos das ciências naturais, ambos mantêm uma relação de amizade apenas de cordialidade. São abertos a novas formas de pensar, desde que as evidências os levem a isso. A diferença é que o raciocínio lógico levou Dawkins a pregar o ateísmo e Mc Grath a acolher a fé.
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