Maldições, Fetiches e Comunismo na Crítica da Economia Política: a teoria da alienação de Karl Marx
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v3.n6.942Palavras-chave:
Alienação, Capitalismo, Comunismo, Karl MarxResumo
No plano econômico, a alienação e o poder do capital sobre a classe trabalhadora cresceram de tamanho com o desmonte do Estado do Bem-Estar Social e o fim do socialismo real. O dólar, com a extinção dos acordos monetário-financeiros de Bretton Woods, perdeu seu lastro com qualquer mercadoria-padrão e tornou-se a moeda internacional por excelência, expandindo o poder imperalista estadunidense a níveis nunca antes experimentado por qualquer potência dominante. O fetichismo da mercadoria, que encontra sua expressão máxima no dinheiro, atingiu um patamar no qual o capital parece se reproduzir por si só – dinheiro que gera dinheiro (D-D´) – ganhando vida própria e subordinando os interesses dos trabalhadores aos interesses da classe capitalista. Estas são algumas das questões contemporâneas com as quais os pensadores marxistas se defrontam. Será que as categorias ‘alienação’, ‘fetichismo da mercadoria’ e ‘reificação’ são capazes de nos auxiliar no entendimento da atual fase do capitalismo, quando o capital a juros parece dominar a tudo e todos? O presente trabalho não pretende responder a tal questão complexa: o seu objetivo é tão somente traçar um panorama teórico da problemática da alienação e do fetichismo da mercadoria na obra teórica de Karl Marx.Downloads
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