Resultados da participação da Liga Acadêmica de Oftalmologia em ação social realizada no bairro Padre Jósimo, em 2009

Autores

  • Pereira L G A W UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
  • Oliveira D H H UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ
  • Gonçalves R L M V UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.
  • Ferrão, E C UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.

Palavras-chave:

Acuidade visual, Testes visuais, Relações comunidade-instituição, Participação comunitária

Resumo

A implementação dos programas de detecção de baixa acuidade visual e prevenção de problemas oftalmológicos em países desenvolvidos demonstra que os custos dessas ações são incomparavelmente menores do que aqueles representados pelo atendimento a portadores de distúrbios oculares. Do ponto de vista de saúde pública, é muito dispendioso e mesmo inexequível, pela falta de recursos especializados, a investigação de problemas oculares na população, por oftalmologistas, em exames de massa. Dessa forma, os métodos para a triagem da acuidade visual devem ser tais que possam ser efetuados por pessoas não especialistas, sendo breve, simples, econômico e eficaz, objetivando indicar a necessidade de cuidado oftalmológico necessário. Relatar e analisar a prevalência de déficit visual da população presente em ação social promovida pela Prefeitura de Volta Redonda no Bairro Padre Josimo, em 2009. Aprimorar o aprendizado dos acadêmicos de Medicina através da técnica de medida da acuidade visual. Inserir a Liga Acadêmica de Oftalmologia em programas sociais. Evidenciar necessidade de melhorias da assistência oftalmológica pela rede pública. A Liga Acadêmica de Oftalmologia participou da Ação Social realizada no Bairro Padre Josimo, em 2009, através da avaliação da acuidade visual em voluntários presentes ao evento que se ofere[1]ceram para serem examinados. Não havia critérios de exclusão para a realização do exame. O participante sentava em uma cadeira distante seis metros da tabela de optotipos de Snellen, sendo então examinado por um acadêmico de medicina devidamente treinado. Posteriormente, a acuidade visual do indivíduo em ambos os olhos era anotado em uma ficha, juntamente com seu nome completo, idade, número da carteira de identidade e telefone para contato. Foram examinados 120 pessoas, sendo 32 (26,7%) homens e 88 (73,3%) mulheres. Da amostra total, 13 pessoas (10,8%) usavam óculos ou lentes de contato no momento do exame. Considerando a acuidade visual como normal apenas naqueles cujo resultado em ambos os olhos era de 20/20 ou 20/25, 36 (30%) participantes apresentaram baixa acuidade visual. Quando a acuidade visual foi analisada juntamente com a correção óptica, somente 46,1% dos participantes que usavam óculos possuíam acuidade visual normal; já entre os que não usavam correção, 72,9% tinham acuidade visual normal. Em ambos os sexos, a faixa etária predominante situou-se até os 19 anos e 21,9% dos homens apresentaram baixa acuidade visual, enquanto nas mulheres esse valor foi de 33,0%. A baixa acuidade visual apresentou[1]se acentuadamente elevada nos participantes deste estudo, o que mostra que os parâmetros de visão da população de Volta Redonda, quando avaliados em um bairro onde a população é mais carente de recursos assistenciais e de acesso a serviço médico especializado, não está satisfatório

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Publicado

25-10-2023

Como Citar

PEREIRA L G A W; OLIVEIRA D H H; GONÇALVES R L M V; FERRÃO, E C. Resultados da participação da Liga Acadêmica de Oftalmologia em ação social realizada no bairro Padre Jósimo, em 2009. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, 2023. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/4737. Acesso em: 24 dez. 2024.

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