A “Questão Social” no século XXI: O neoliberalismo em debate
Palavras-chave:
Questão Social, Neoliberalismo, Capitalismo, IdeologiaResumo
Segundo o World Report de 2001 da ONU, 86% das riquezas estão concentradas nas mãos de 20% dos mais ricos da população mundial, enquanto os 20% mais pobres apropriam-se somente de 1% de toda a riqueza socialmente produzida. No Brasil, recente pesquisa do IPEA (2008) comprova que os 10% mais ricos concentram 75,4% da riqueza nacional. O contexto macro-histórico de nossa apresentação, portanto, se constitui no agravamento da “questão social” em meio ao advento, a partir dos anos 1980, do neoliberalismo. E, o nosso objeto de estudo, são as formas de representação teórica das dimensões econômica, política e cultural do neoliberalismo, em particular determinadas contribuições da crítica da economia política. A partir da análise de uma ampla literatura sobre o tema, podemos constatar que não há um consenso em relação ao conceito “neoliberalismo”. Diferentes sistemas ideológicos o definem de forma diversa, muitas vezes de maneira contraditória e antagônica. Assim, podemos considerá-lo como um conceito em disputa. Neste trabalho, tomaremos, para a definição precisa do neoliberalismo, alguns analistas da crítica da economia política, tais como: (1) François Chesnais, economista francês, que teoriza sobre a nova etapa de desenvolvimento do capitalismo, denominada a era da “mundialização do capital”, na qual se solidifica a hegemonia das finanças no bloco de poder dominante; (2) David Harvey, geógrafo britânico, que postula a mudança no padrão de acumulação capitalista, caracterizado pela transição da acumulação rígida à acumulação flexível, o que seria o rompimento com o padrão fordista de produção e instauração de um “novo imperialismo”. Finalmente, (3) as contribuições dos economistas franceses Gerard Duménil e Dominique Levy a respeito dos mecanismos de superação das crises capitalistas, dão os retoques finais a nossa produção.
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