Estudo das alterações morfológicas no epitélio do intestino grosso em dois grupos de ratos alimentados com farinha de aveia e farinha refinada
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n2%20Esp.2330Palavras-chave:
fibras alimentares, farinha de trigo refinada, intestino grosso, aveiaResumo
Nos últimos anos se observam mudanças nos hábitos alimentares da população mundial, principalmente nos grandes centros urbanos, onde se verifica um aumento no consumo de alimentos refinados e redução na ingesta de alimentos integrais. Estudos atuais de saúde pública tentam descobrir qual o impacto destas mudanças na saúde da população. Dados epidemiológicos atuais revelam um aumento na incidência de câncer de intestino grosso (IG) na população mundial. Existem evidências de que a fibra alimentar, como a β- glucana, encontrada na aveia, durante a sua fermentação no intestino produz ácidos graxos cadeia curta que podem agir como protetor contra inflamações e câncer intestinal. O objetivo desse trabalho foi avaliar as alterações morfológicas ocorridas no epitélio do IG de ratos alimentados durante 2 meses, com dieta acrescida de fibra e outro com dieta acrescida de farinha refinada. Foram estudados 15 ratos wistar distribuídos em 3 grupos com N=5 cada, grupo controle alimentados com ração comercial (RC) balanceada; grupo 1 alimentado com RC acrescida de 30% farinha de trigo refinada e grupo 2 alimentados com RC acrescida de 30% de farinha de aveia. Após o período de experiência, foram retirados, mediante necropsia, segmentos do intestino grosso dos animais e analisados através da técnica histológica convencional, gerando 36 laminas. Os resultados encontrados neste trabalho mostram alterações nas células epiteliais do IG de todos os grupos. Em relação a hiperplasias nas células caliciformes 100% das laminas examinadas do G1 apresentaram-se hiperplasiadas, o GC apresentou hiperplasia em 20%%, seguida do G2 onde a hiperplasia apareceu em 2% das laminas analisadas. A presença de Infiltrados inflamatórios foi encontrada em todas as Laminas analisadas, sendo que GC em 100%, o G2 em 93% e o G1 em 83%. Não foi encontrada nenhuma alteração nas microvilosidades intestinais dos grupos. Presença de GALT foi maior nos grupos G2 e GC 81% e 80 % respectivamente e 30% no G1.
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