A cardiomiopatia hipertrófica como causa de morte súbita em atletas
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.1761Palavras-chave:
cardiomiopatia hipertrófica, atletas, morte súbitaResumo
A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença congênita autossômica dominante na qual 12 genes estão envolvidos, o que resulta em mais de 400 mutações genéticas relacionadas com as proteínas contráteis do miocárdio. É a forma mais comum de doença cardiovascular de origem genética, caracterizando-se por hipertrofia não-dilatada do ventrículo, que ocorre com mais frequência no ventrículo esquerdo, na forma assimétrica e com acometimento do septo interventricular, podendo ou não ter obstrução no trato de sua saída. Isso acarreta em uma importante desorganização miofibrilar, hipercontratilidade e hipodiastolia. A redução do débito cardíaco, secundária a isquemias ou arritmias do miocárdio, a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral e a perda de consciência são eventos que sempre precedem a morte súbita cardíaca no decorrer do exercício, independente do mecanismo responsável pela sua ocorrência. Os portadores de cardiomiopatia hipertrófica são, em sua maioria, totalmente assintomáticos, o que torna a morte súbita comumente a primeira manifestação clínica da doença. Estudos demonstram ser a patologia supra explicitada a principal causa de morte súbita em atletas com 35 anos ou menos, de alto rendimento ou não. Não somente por serem tais eventos trágicos sempre motivo de grande comoção nacional, sua prevenção é de suma importância, englobando a avaliação clínica anual, objetivando diagnosticar a presença de doenças já instaladas, além de buscar possíveis doenças que possam vir a se desenvolver.
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