“Histórias que a vida conta”: A (Re-)Construção Sócio-Discursiva de Masculinidades
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n17.1081Palavras-chave:
Socioconstrucionismo, Discurso, MasculinidadesResumo
Durante muito tempo dominou a visão do homem como detentor do sexo forte, chefe de família etc. Entretanto, nos últimos anos, depois do surgimento dos movimentos feministas (anos 60) e do movimento gay, essa estrutura masculina vem sendo alvo de muitas críticas. Atualmente, muitas mulheres ocupam o cargo de chefe de família ou de empresas, não sendo mais consideradas como o sexo frágil. Então, frente a esse mundo contemporâneo, a masculinidade hegemônica entra em crise. A tão forte instituição homem começa a performar diversas masculinidades e, assim, surgem outras formas de ser homem. Tais performances são construções discursivas dado que não há uma essência biológica relativa a formas de ser homem ou mulher. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar como acontece a (re-) construção da masculinidade do jovem Felipe, foco de nosso estudo de caso, com base numa visão socioconstrucionista do discurso e da identidade social. Para analisar os dados gerados durante a pesquisa, foram utilizados os pressupostos da Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2008). Foi concluído que, durante a narrativa de vida, o jovem (re-) constrói diversas vezes a forma como vive sua identidade de masculinidade, partindo de uma visão essencializada sobre a mesma para, no fim da narrativa, reposicionar-se enquanto sujeito homoerótico.
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