Estudo Anatômico da Incidência do Canal Mesiopalatino em Primeiros Molares Superiores com Acesso Convencional ou Através de um Desgaste na Região de sua Embocadura
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v5.n13.1024Palavras-chave:
Primeiro Molar Superior Permanente, Canal Mesiopalatino, EndodontiaResumo
O conhecimento da anatomia interna dos dentes humanos é essencial para se conseguir o sucesso na terapia endodôntica. O quarto canal conhecido como mesiopalatino em molares superiores, sempre foi motivo de discussão e polêmica. Foram analisados 50 primeiros molares superiores humanos, em que foi realizado o acesso convencional. Nos dentes em que não se constatou a presença do quarto canal, foi confeccionado um desgaste, na sua possível embocadura, e esses elementos foram então, novamente avaliados pelos Cirurgiões Dentistas. Após essa manobra, os dentes em que o quarto canal (mesiopalatino), mais uma vez, não foi observado por nenhum dos Cirurgiões Dentistas, tiveram a raiz mesiovestibular lixada, até a sua camada mais interna, com o objetivo de se constatar a presença ou não do quarto conduto. Com a tinta nanquim azul turquesa foi pintado o canal mesiovestibular e com o nanquim vermelho o canal mesiopalatino. O quarto canal mesiopalatino foi encontrado em 27 primeiros molares superiores (54%) com acesso convencional, com desgaste na região de sua embocadura em 18 dentes (36%), dos 5 dentes restantes que tiveram suas raízes lixadas, 4 não tinham o canal mesiopalatino (8%), e apenas 1 desses dentes possuía o quarto canal (2%). Pôde-se concluir que ocorreu uma elevada incidência da presença anatômica do quarto canal nas raízes mesiovestibulares dos primeiros molares superiores e que o desgaste na região de sua embocadura é essencial para se achar esse conduto e para que se tenha sucesso no tratamento endodôntico do primeiro molar superior permanente.
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