O brincar como intervenção pedagógica nos transtornos do espectro do autismo
DOI:
https://doi.org/10.47385/praxis.v8.n1sup.785Resumo
O presente trabalho se refere às investigações de inclusão escolar de crianças nos Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) no contexto da educação infantil. O objetivo da pesquisa é investigar o brincar como uma metodologia de ensino e aprendizagem para o aluno no TEA dentro da educação infantil.. O percurso metodológico se desenvolveu por intermédio da revisão de literatura nas bases de dados da Scielo e do Lilacs. Os trabalhos investigados foram artigos selecionados publicados em português no período compreendido entre 2010 e 2015, cujos indexadores foram: autismo, brincar, inclusão escolar e educação infantil. Diante do levantamento realizado foi possível perceber que não há um número significativo de trabalhos que especificamente discutam o brincar como uma ação para a inclusão de alunos no TEA em turmas de educação infantil. E, decorrente dos dados encontrados, percebemos que no atual cenário escolar se fazem necessárias materiais e práticas pedagógicas que apoiem a pratica docente na inclusão de alunos no TEA na educação infantil.
Palavras–chave: Transtornos do Espectro do Autismo; Inclusão; Brincar, Educação Infantil.
Downloads
Referências
______. American Psychiatric Association: DSM-5. Associação Americana de Psiquiatria. DSM-V - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, 2013.
BAGAROLLO, M. F.; RIBEIRO, V. V.; PANHOCA, I. O brincar de uma criança autista sob a ótica da perspectiva hitórico-cultural. Revista brasileira de educação especial, v. 19, n. 1, p. 107-120, março, 2013.
BARBA, P. C. S. D.; MINATEL, M. M. Contribuições da terapia ocupacional para a inclusão de crianças com autismo. Cadernos de terapia ocupacional, v. 21, n. 3, 2013.
BARBOSA, A. J. G.; CONTIL, M. Formação em psicologia e educação inclusiva: um estudo transversal. Revista Psicologia Escolar e Educacional, v. 15, n. 2, p. 231-234, dezembro, 2011.
BASTOS M.B., KUPFER, H. A escuta de professores no trabalho de inclusão escolar de crianças psicóticas e autistas. Revista Estilos Clín., v. 15, n. 1, p. 116-125, 2010.
BENITEZ, P.; DOMENICONI L. Capacitação de agentes educacionais: proposta de desenvolvimento de estratégias inclusivas. Revista brasileira de educação especial, v. 20, n. 3, p. 371-386, setembro, 2014.
CAMARGO S. P. H.; BOSA, C. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Revista psicologia social, v. 21, n. 1, p. 65-74, abr., 2009.
______.; ______. Competência social, inclusão escolar e autismo: um estudo de caso comparativo. Revista psicologia teoria e pesquisa, v. 28, n. 3, p. 315-324, set., 2012.
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes. 1998.
CHICÓN, J. F.; SÁ, M. C. S.; SILVA, A. Atividades lúdicas no meio aquático: possibilidades para inclusão. Rev. Movimento, v. 19, n. 2, p. 103-122, abr-jun, 2013.
DE MENEZES, A. R. S. Inclusão escolar de alunos com autismo: quem ensina e quem aprende? 2012. 160 f. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
DE PAULA NUNES, D. R.; DE AZEVEDO, M. Q. O; SCHMIDT, C. Inclusão educacional de pessoas com Autismo no Brasil: uma revisão da literatura. Revista Educação Especial, v. 26, n. 47, p. 557-572, 2013.
FAVORETTO N. C., LAMÔNICA, D. C. Conhecimentos e necessidades dos professores em relação aos transtornos do espectro do autístico. Rev. bras. educ. espec., v. 20, n. 1, p. 103-116, jan.-mar, 2014.
FOUCAULT, M. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1963/2001.
GIACONI, C; RODRIGUES, M. B. Organização do espaço e do tempo na inclusão de sujeitos com autismo. Revista Educação Real, v. 39, n. 3, p. 687-705, set., 2014.
GIKOVATE, C. Diagnóstico e intervenção no transtorno do espectro do autismo. Rio de Janeiro: EdUERJ. 2004.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, C. G. S.; MENDES, B. Escolarização Inclusiva de alunos com autismo na rede municipal de ensino de Belo Horizonte. Revista Brasileira de Educação Especial., v. 16, n. 3, p. 375-396, set-dez, 2010.
KLINGER, E. F.; SOUZA, A.P. Análise clínica do brincar de uma criança de uma criança do espectro autista. Rev. Dist. Comun. v. 27, n. 1, p. 15-25, março, 2015.
LEMOS, E. L. M. D.; SALOMÃO, N. M. R; RAMOS, C. S. A. Inclusão de crianças autistas: um estudo sobre interações sociais no contexto escolar. Rev. bras. educ. espec., v. 20, n. 1, Marília, jan-mar, 2014.
MANTOAN, M. T. E. A hora da virada. In: MANTOAN, M. T. E. Revista da educação especial. Brasília: MEC\Secretaria de Educação Especial, v. 1, n. 1, out. 2005.
MATURANA, L. L. D. Educação Infantil e ethos lúdico. Revista Latinoamericana, Santiago, v. 13, n. 37, p. 85-94, 2014.
MELLO S. A.; FARIAS, M. A; A escola como lugar da cultura mais elaborada. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 53-68, jan/abr, 2010. Disponível em: <www.ufsm.br/revistaeducacao>. Acesso em: 24 Out. 2015.
MICCAS, C.; VITAL, A. F.; D’ANTINO, M. F. Avaliação da funcionalidade em atividades e participação de alunos com transtorno do espectro do autismo. Rev. psicopedag., v. 31, n. 94, p. 3-10, 2014.
MORO, M. P.; SOUZA, D. Três análises de linguagem no autismo. Revista CEFAC, v. 13, n. 5, p. 944-955, 2011.
MUKHINA, V. Psicologia da idade pré-escolar. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
NAJMANOVICH, Denise. O sujeito Encarnado: questões para pesquisa no/do cotidiano. Rio de Janeiro: DPeA. 2001.
RODRIGUES, I.; MOREIRA, D.; LERNER, G. A. Análise institucional do discurso de professores de alunos diagnosticados como autistas em inclusão escolar. Rev. Psicologia: Teoria e Prática, v. 14, n. 1, p. 70-83, abril, 2012.
SÁ, M G S; SIQUARA, Z. O; CHICON, J. F. Representações simbólicas e linguagem de uma criança com autismo no ato de brincar. Rev. Bras. Ciências do Esporte, v. 37, n. 4, p. 355-361, dezembro, 2015.
SABOIA, C. O brincar precoce do bebê como indicador de riscos de sofrimento psíquico. Revista estilos Clínicos, v. 20, n. 2, p. 181-193, ago, 2015.
SANDRONI, G. A., CIASCA, S. M.; RODRIGUES, S. D. Avaliação da evolução do perfilmotor de pré-escolares com necessidades educativas especiais após intervenção psicomotora breve. Rev. psicoped., v. 32, n. 97, p. 4-13, 2015.
______.; SIFUENTES, M; BOSA, C. A Competência social e autismo: o papel do contexto da brincadeira. Revista Psicologia: teoria e pesquisa, v. 19, n. 1, p. 99-105, março, 2013..
______.; ______.; ______. Competência social e autismo: o papel do contexto das brincadeiras com pares. Rev. Psicol. Teor e Pesq., v. 29, n. 1, Brasília, jan-mar, 2013.
SANTAROSA, L. M. C; CONFORTO, D. Tecnologias móveis na inclusão escolar e digital de estudantes com TEA. Rev. bras. educ. espec. [online], v. 21, n. 4, p. 349-366, 2015.
SANTOS, T. C. C.; SANTOS, M. A. Educação Inclusiva: prática de professores frente à deficiência intelectual. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012.
SANTOS, B. S. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Rev. crít. cienc. soci., 2002.
SAWAIA, B. B. (org). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 3. ed. Petrópolis: Vozes. 2001.
______. O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão. 3. ed. Petrópolis: Vozes. 2009.
VIGOTSKY, L. S. Aprendizagem e Desenvolvimento Intelectual na Idade Escolar. In: VIGOTSKY, L. S; LEONTIEV, A. N.; LURIA, A. R. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 11. ed. São Paulo: Ícone. 2008.
______. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: VIGOTSKY, L. S; LEONTIEV, A. N.; LURIA, A. R. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed., São Paulo: Ícone. 2006.