Uso de adornos
vídeo de conscientização para evitar a prática por acadêmicos de medicina nas Unidades de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.47385/interfaces.4491.2.2023Palavras-chave:
Infecção hospitalar, Adornos, Equipamento de proteção individualResumo
Este artigo traz como objeto de estudo a orientação sobre a não utilização de adornos por acadêmicos de medicina no campo da prática oferecido pela instituição de ensino. A ideia inicial desse estudo partiu da aula de Aprendizagem Baseada em Projetos (PjBL), onde os acadêmicos do primeiro período deveriam desenvolver um produto educacional para orientar os próximos calouros, quanto a biossegurança. O objetivo geral desse estudo é conscientizar os acadêmicos de medicina a não usar adornos no campo de prática. Os objetivos específicos são: descrever as principais consequências causadas pelo uso de adornos; apresentar um vídeo educacional mostrando a importância do não uso de adornos, elaborado pelos alunos do PjBL. Este estudo foi elaborado em 2 tempos. Para elaboração do texto e do conteúdo do vídeo educacional, utilizou-se a pesquisa de revisão bibliográfica. Após a elaboração do conteúdo escrito, partiu-se para a elaboração do material visual. Foram selecionados artigos em português, com lapso temporal de 2019 a 2023, utilizando os descritores infecção hospitalar, equipamento de proteção individual e a palavra chave adornos. Foram encontrados para o descritor equipamento de proteção individual 26 artigos, e, para infecção hospitalar 38 artigos. As escolhas foram feitas após leitura do título e resumo. A segunda etapa que pertence a elaboração do vídeo educacional, com público alvo a se atingir. Percebe-se que a quantidade de pessoas que entram na instituição educacional, em sua maioria, são jovens entre 17 a 25 anos (também os mais velhos), com um vídeo curto da plataforma tiktok com a música de fundo “dança da mãozinha”, onde o refrão oferece a possibilidade de acrescentar tópicos de relevância do tema, em flash rápido. A principal problemática do uso de adornos é a microbiota que se mantêm presa a eles, e sua transmissão durante o toque torna-se comum. O uso de esmalte, unhas em gel, dificultam a higienização completa e eficaz das mãos o que também pode contribuir. No ambiente hospitalar, essa transmissão de microorganismos pode desencadear infecções hospitalares. A NR32 tem por finalidade estabelecer e regulamentar as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, principalmente aqueles que mantêm contato com agentes biológicos . Por tudo isso, pensa-se sobre a necessidade de ações promotivas e preventivas que ensinam “boas práticas” e assim, o académico consegue de forma consciente, reproduzir condutas que serão primordias para evitar a disseminação de doenças no ambiente de saúde, que além de cumprir na sua vida acadêmica como aluno, irá realizar após formado, e poderá ser um agente transformador no seu ambiente de trabalho.
Downloads
Referências
CAVALHEIRO, Ana Carolina et al. Proibição do uso de adornos pela Norma Regulamentadora 32 e autoconceito profissional da equipe de enfermagem. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, v. 17, n. 2, p. 219-227, 2019. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1015234. Acesso em 02 de maio de 2022.
CHAVES, Brenda Reis et al. Análise das práticas profissionais dos gestores de enfermagem relacionadas a segurança e saúde do trabalhador. 2022. Disponível em: http://hdl.handle.net/1843/47028. Acesso em 3 de março de 2023.
DA SILVA, Fábio Manoel Gomes; SACRAMENTO, Dhyellen Daynara Sales. Investigação bibliográfica sobre medidas preventivas da infecção do trato urinário. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, v. 6, p. e5714-e5714, 2020. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/enfermagem/article/view/5714. Acesso em 3 de março de 2023.
DA SILVA VIEIRA, Larissa et al. Identificação e gerenciamento de não conformidades como ferramenta para o aperfeiçoamento dos processos de saúde Identification and management of non-conformities as a tool for the improvement of health processes. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 5, p. 23396-23408, 2021.
Equipe editorial de CONCEITO.DE. (12 de Abril de 2017). Atualizado em 22 de Junho de 2020. Adorno - O que é, conceito e definição. Disponível em: https://conceito.de/adorno. Acesso em 3 de março de 2023.
FRACAROLLI, Isabela Fernanda Larios; MARZIALE, Maria Helena Palucci. Caracteristicas microbiologicas das mãos e anéis de trabalhadores de saúde: revisão integrativa. Ciencia y enfermeria, v. 25, 2019. Disponível em https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717-95532019000100302&lang=pt. Acesso em 04 de maio 2022.
JORDÃO, Suellen et al. Crescimento Microbiológicos nos Adornos dos Profissionais de Saúde na UTI. Revista Pró-UniverSUS, v. 9, n. 2, p. 06-08, 2018. Disponível em: http://192.100.251.116/index.php/RPU/article/view/1278. Acesso em 05 de maio de 2022.
JUNQUEIRA, Fábio de Assis. Gestão de Riscos e a Prevenção de Acidentes do Trabalho: Uma Perspectiva da Tomada de Decisão. Editora Dialética, 2022.
LIMA, Vanessa Carreiro Cabral et al. A Importância do Controle das Infecções Hospitalares para Minimizar a Resistência Bacteriana. Epitaya E-books, v. 1, n. 20, p. 66-99, 2022. Disponível em: https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/565. Acesso em 03 de março de 2023.
ORSINI, Mauro; OTAÍZA, Fernando. Uso de anillos y esmalte de uñas¿ Normar o no normar?. Revista Chilena de Infectología, v. 1, n. 1, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.4067/S0716-10182020000100007. Acesso em 05 de maio de 2022.
PROETTI, Sidney. As pesquisas qualitativa e quantitativa como métodos de investigação científica: Um estudo comparativo e objetivo. Revista Lumen-ISSN: 2447-8717, v. 2, n. 4, 2018. Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.32459/revistalumen.v2i4.60. Acesso em 05 de maio de 2022.
TAUFFER, Josni. et al. Caracterização das infecções relacionadas à assistência à saúde em um hospital de ensino. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, v. 9, n. 3, 15 out. 2019. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12976. Acesso em 14 de maio de 2022.