Complicações da hipertensão arterial sistêmica na gestação
DOI:
https://doi.org/10.47385/camclin.4089.3.2024Palavras-chave:
Hipertensão arterial, GestaçãoResumo
A hipertensão crônica e gestacional está entre as principais causas de morbidade e mortalidade materna na gestação. As complicações aumentam com a gravidade da hipertensão arterial e a presença de danos nos órgãos alvos, principalmente nos quadro de pré-eclâmpsia ou hipertensão descontrolada. A mortalidade fetal é duas a quatro vezes maior quando comparada a população gravídica normotensa. No caso descrito, fica explicito a importância da abordagem adequada da hipertensão arterial sistémica em especial atenção e no seguimento clínico para evitar repercussões e desfechos não favoráveis quanto a gestação. Paciente, 16 anos, primigesta com 11 semanas, apresentou pressão arterial de 210x130 mmHg em primeira aferição de pré-natal de alto risco com relato de cefaleia, foi encaminhada para Unidade Hospitalar de referência, sendo constatado aborto retido após investigação, necessitando de intervenção cirúrgica e acompanhamento cardiológico para controle pressórico.
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