Importância da osmolaridade nas fórmulas lácteas infantis
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.1909Palabras clave:
fórmula láctea infantil, osmolaridade, sobrecarga renalResumen
O leite materno é o melhor alimento a ser oferecido ao recém-nascido por apresentar oferta adequada de macro e micronutrientes, além de inúmeras vantagens imunológicas e psicológicas. Nos seis primeiros meses de vida, é indicado seu uso exclusivo e por até dois anos, juntamente com a alimentação complementar, de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde. Contudo, quando não há possibilidade do aleitamento materno, devido a inúmeras intercorrências, a recomendação do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria é a utilização das fórmulas infantis no primeiro ano de vida. Sendo durante os seis primeiros meses utilizada a fórmula láctea de partida e posteriormente a de seguimento. Este estudo de revisão destaca a importância da osmolaridade nas fórmulas lácteas infantis. É importante ressaltar em relação à fisiologia do lactente que nos primeiros meses de vida este apresenta capacidade reduzida de formar e concentrar urina. Sendo assim, a oferta excessiva de nutrientes ou compostos pode acarretar em sobrecarga renal. A fórmula possui uma margem de segurança que é reduzida quando é preciso excretar solutos adicionais, principalmente em situações de perda de peso, febre e diarreia. Para minimizar as chances de sobrecarga dos rins, as fórmulas infantis devem apresentar concentrações reduzidas de sódio, potássio e cloretos. E manter a osmolaridade inferior a 460mOsm/Kg em conformidade com o preconizado pela Academia Americana de Pediatria. As fórmulas hipertônicas podem levar ao retardo esvaziamento gástrico, náuseas, vômitos, diarreia osmótica e desidratação.
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