Políticas Públicas Como Ferramenta De Equidade Entre (Trans) Gêneros No Mundo Do Trabalho

Autores

  • Renan Gomes de Moura Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v10.n29.366

Palavras-chave:

transgênero, políticas públicas, trabalho.

Resumo

O presente trabalho consiste em uma revisão teórica sobre as políticas públicas que visam combater o preconceito enfrentados pelos transgêneros ao tentar inserir-se no mercado de trabalho. A intolerância à transsexualidade e a homofobia estão impregnadas em todos os âmbitos sociais.  Nesse sentido é possível perceber que as políticas do mercado são altamente excludentes, onde a sexualidade é tratada como um quesito de diferenciação dos demais trabalhadores indo assim contra princípios constitucionais, fazendo assim a necessidade da elaboração de políticas públicas. O objetivo geral do presente trabalho é verificar como o governo brasileiro vem intervindo no mercado de trabalho através da elaboração de políticas públicas que visam a inserção de transgêneros no mercado de trabalho. A metodologia adotada consiste na revisão bibliográfica sobre a temática proposta. Concluiu-se que as políticas públicas são ineficazes, pois em sua maioria, estas foram propostas pelo Ministério da Saúde e não pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renan Gomes de Moura, Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade do Grande Rio. Graduado em Administração pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase, possui MBA em Gestão de Competências e Talentos Humanos pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase. Tem experiência de pesquisa e docência na área de Administração, com ênfase em Estudos Organizacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: Estudos de gênero, trabalho, trabalho e gênero, controle e dominação no trabalho, diversidade e relações de trabalho, Mercado de Trabalho e seus contextos, práticas de Recursos Humanos e métodos qualitativos em Administração.

Referências

ADELMAN, Miriam. Travestis e Transexuais e os Outros: Identidade e Experiências de Vida. Niterói: UFF, 2003.

BARROS, A. M. de. Proteção à intimidade do empregado. São Paulo: LTr, 2009.

BORGES, Virgínia; PREDES, Rosa. Serviço social: Temas em debate. Maceió: Editora Edufal, 2002.

BRASIL, Ministério do Trabalho. Programa Brasil, Gênero e Raça: Orientações Gerais. Brasília: Ministério do Trabalho, 2006.

_______________. Ministério da Saúde. Brasil sem Homofobia: Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Tradução de Iraci D. Poleti. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

CHINOY, Ely. Sociedade – uma Introdução a Sociologia. São Paulo: Editora Cultrix, 1969

COSTA, Albertina de Oliveira; SORJ, Bila; BRUSCHINE, Cristina; HIRATA, Helena. Mercado de trabalho e gênero. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.

FLEURY, A. R. D.; TORRES, A. R. R. Homossexualidade e Preconceito: o que pensam os futuros gestores de pessoas. Curitiba: Juruá, 2010.

FLEURY, M. T. L. Gerenciando a Diversidade Cultural: Experiência de empresas brasileiras. In: RAE – Revista de Administração de Empresas. v. 40, nº 3, p. 18-25, jul/set, 2000.

FRAIMAN, Leonardo Perwin. A importância da participação. Dissertação de Mestrado. USP/ Instituto de Psicologia. São Paulo, 1997

FRAGGIONATO, Denise, GUELFI, Cristina e MOLINA, Vera Lúcia Inácio. Caderno de Pesquisa em Serviço Social. São Paulo: Editora Biblioteca 24 Horas, 2009.

GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de competência e gestão dos talentos. São Paulo: Makronbooks, 2002.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Preconceito e discriminação. São Paulo: Editora 34, 2004.

LAURETIS, Tereza de. Tecnologias de gênero: ensaios sobre a teoria, cinema e ficção. Indianápolis: Midland Book, 1987.

LEITE, Jorge Jr. Nossos corpos também mudam: a invenção das categorias “travestis” e “transexual” no discurso científico. São Paulo: Annablume, 2011.

LOBO, Elizabeth. Os usos do gênero: A classe operária tem dois sexos. São Paulo: Brasiliense, 1991.

LUHMANN, N. O conceito de sociedade. In: NEVES, C. B. ; SAMIOS, E. M. B. (Org.). Niklas Luhmann: A nova teoria dos sistemas. Porto Alegre: Ed. UFRGS,1997.

LUKÁCS, G. As Bases Ontológicas da Atividade e do Pensamento do Homem. Revista Temas, São Paulo: Ciências Humanas, nº 4, 1978.

LOURO, Guacira. L. Teoria QUEER: Uma Política Pós-identitária para a Educação. in:

Revista de Estudos Feminista, Florianópolis: v. 9 n. 2/2001 p. 541-553.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

MARX, Karl. A mercadoria. O capital. Livro I, volume 1. Rio de Janeiro: Civilização,Brasileira, 2005.

___________. A lei geral da acumulação capitalista. O capital. Livro I, volume 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

___________. Processo de trabalho e processo de valorização.In: ANTUNES, Ricardo. A dialética do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

NASCIMENTO, Ewerton S. Alternativas de mercado de trabalho para as travestis de Aracaju. Aracaju: Ministério da Justiça, 2003.

PICAZIO, Claudio. Sexo secreto: Temas polêmicos da sexualidade. São Paulo: Edições GLS, 1999.

PILLAY, Navi. Nascidos Livres e Iguais: Orientação sexual e identidade de gênero no regime internacional de direitos Humanos. Brasília: UNAIDS, 2013.

RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos do curso de graduação e pós-graduação. São Paulo: Loyola, 2002.

REAINAUDO, Franco; BACELLAR, Laura. O mercado GLS: Como obter sucesso com o segmento de maior potencial da atualidade. São Paulo: Ideia & Ação, 2008.

RENAULT, L. O. L.; RIOS, M. I. F. Discriminação: Desdém da Pessoa Humana em Branco e Preto. São Paulo: LTr, 2010.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade. 1990 v.16, n.2, p.5-22.

SILVA, Joseli Maria (Org.) Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidade. Ponta Grossa PR: Todapalavra, 2009.

TEPEDINO, G. A legitimidade constitucional das famílias formadas por uniões de pessoas do mesmo sexo. São Paulo, Soluções Práticas – Tepedino, v. 1, p. 19, Nov. 2011.

Downloads

Publicado

10-12-2015

Como Citar

MOURA, Renan Gomes de. Políticas Públicas Como Ferramenta De Equidade Entre (Trans) Gêneros No Mundo Do Trabalho. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 10, n. 29, p. 77–87, 2015. DOI: 10.47385/cadunifoa.v10.n29.366. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/366. Acesso em: 17 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Sociais Aplicadas e Humanas

Artigos Semelhantes

<< < 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)