Estado do conhecimento: interculturalidade crítica na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v16.n45.3398Palavras-chave:
Pedagogia Decolonial. Interculturalidade Crítica. América Latina.Resumo
O artigo apresenta o estado do conhecimento sobre a temática “pedagogia decolonial”, publicada no recorte temporal de 2009-2019 pelos mecanismos da plataforma SciELO. Objetiva-se com este levantamento mapear as publicações sobre essa temática na América Latina como forma de identificar as recorrências de tendências investigativas nesse cenário. A metodologia utilizada foi a pesquisa do tipo “estado do conhecimento” que tem como finalidade levantar dados sobre o conhecimento produzido a respeito do tema, por meio do mapeamento das obras já publicadas. Durante o percurso, identificou-se nove produções distribuídas da seguinte forma: quatro no Brasil, três no México, uma em Porto Rico e outra no Chile. Compreende-se, nessa análise, a possibilidade de atuação contra a agenda hegemônica, tendo em vista um contraprojeto que se edifica a partir da contestação da realidade concreta, que desde a Modernidade vem estruturando, instituindo e aprimorando um formato cada vez mais racista-colonial-patriarcal de sociedade. Os resultados refletem poucas publicações na plataforma SciELO, além de um longo espaço entre as publicações e nenhum estudo com ênfase sobre a formação de professores.
Downloads
Referências
ARGUELLO, Andrés Parra. Pedagogía mixe: contribuciones para una filosofía (decolonial) de la educación desde las Américas. Estudios Pedagógicos, [online], v. 42, n. 3, p. 429-447, 2016.
ARROYO, Miguel G. Outros Sujeitos, Outras Pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
BICUDO, M. A. V.. Pesquisa qualitativa e Pesquisa Quantitativa segundo a abordagem fenomenológica. In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (orgs.), Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, p. 101-114. 2010.
BUSTOS, Tania Pérez. Aportes feministas a la Educación popular: entradas para repensar pedagógicamente la popularización de la ciencia y la tecnologia. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 243-260, 2010.
ESPÍN, Arantzazu Giner. MORENO, Antonio Saldívar. CRUZ, José María Duarte. KECK, Charles. Re-pensando la colonialidad y decolonialidad en el espacio de la educación no formal desde la interculturalidad crítica en San Cristóbal de Las Casas, Chiapas. Sinéctica, [online], n. 50, p. 1-23, 2018.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS, 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf>. Acesso em: 15 set. 2019.
LEITE, Lúcia Helena Alvarez; RAMALHO, Bárbara Bruna Moreira and CARVALHO, Paulo Felipe Lopes De. A Educação como Prática de Liberdade: uma perspectiva decolonial sobre a escola. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 35, e214079, p. 1-21, 2019.
MARÍN, Pilar Cuevas. Memoria Colectiva. Hacia un proyecto decolonial. In: WALSH, C. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamento Decolonial. Quito, Equador: Editora Abya-Yala, 2017, p. 69-103.
MEDRANO, Luz María Moreno; GUILLÉ, Gustavo Corral. Metodologías inductivas interculturales para una pedagogía decolonial. Sinéctica, [online], n. 52, p. 1-20, 2019.
MOTA NETO, J. C. da; STRECK, D. R. Fontes da educação popular na América Latina: contribuições para uma genealogia de um pensar pedagógico decolonial. Educar em Revista, Curitiba, v. 35, n. 78, p. 207-223, 2019.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no brasil. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 1, p. 15-40, 2010.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, E. (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. QUIJANO, Anibal.
QUIROS. Valeria Sancho. Aún quedan posiciones por defender: Un recuento del camino recorrido por el proyecto Alfabetización Crítica. Rev. Actual. Investig. Educ., [online], v. 19, n. 1, p. 850-864. 2019.
ROMANOWSKI, J. P.; ENS, R. T. As pesquisas denominadas do tipo “Estado da Arte”. Diálogos Educacionais, v. 6, n. 6, p. 37–50, 2006.
URIBE, Verónica Moreno. DIETZ, Gunther. Pedagogías constructoras de paces en clave decolonial. Sinéctica, [online], n. 52, p. 1-16, 2019.
WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Quito, Equador: Editora Abya-Yala, 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaração de Transferência de Direitos Autorais - Cadernos UniFOA como autor(es) do artigo abaixo intitulado, declaro(amos) que em caso de aceitação do artigo por parte da Revista Cadernos UniFOA, concordo(amos) que os direitos autorais e ele referentes se tornarão propriedade exclusiva desta revista, vedada qualquer produção, total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação, impressa ou eletrônica, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e, se obtida, farei(emos) constar o agradecimento à Revista Cadernos UniFOA, e os créditos correspondentes. Declaro(emos) também que este artigo é original na sua forma e conteúdo, não tendo sido publicado em outro periódico, completo ou em parte, e certifico(amos) que não se encontra sob análise em qualquer outro veículo de comunicação científica.
O AUTOR desde já está ciente e de acordo que:
- A obra não poderá ser comercializada e sua contribuição não gerará ônus para a FOA/UniFOA;
- A obra será disponibilizada em formato digital no sítio eletrônico do UniFOA para pesquisas e downloads de forma gratuita;
- Todo o conteúdo é de total responsabilidade dos autores na sua forma e originalidade;
- Todas as imagens utilizadas (fotos, ilustrações, vetores e etc.) devem possuir autorização para uso;
- Que a obra não se encontra sob a análise em qualquer outro veículo de comunicação científica, caso contrário o Autor deverá justificar a submissão à Editora da FOA, que analisará o pedido, podendo ser autorizado ou não.
O AUTOR está ciente e de acordo que tem por obrigação solicitar a autorização expressa dos coautores da obra/artigo, bem como dos professores orientadores antes da submissão do mesmo, se obrigando inclusive a mencioná-los no corpo da obra, sob pena de responder exclusivamente pelos danos causados.
