O NIVEL DE CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS EM MICROBIOLOGIA DO SOLO

Autores

  • Rogério Custódio Vilas Bôas Universidade Federal de Lavras/Doutorando

DOI:

https://doi.org/10.25119/praxis-6-12-634

Resumo

As Licenciaturas em Ciências Biológicas devem qualificar seus graduandos para que possam inserir em suas futuras práticas pedagógicas temas atuais de relevância social e ambiental no sentido de valorizar a preservação e o bem estar de todas as formas de vida. Os conteúdos da área de Microbiologia do Solo possuem potencial para que diferentes questões sociais e ambientais sejam abordadas na educação básica. Estes conhecimentos específicos devem fazer parte do repertório dos futuros professores.  Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o nível de conhecimento em Microbiologia do solo dos estudantes formandos em Ciências Biológicas de uma universidade pública e outra particular. A coleta de dados ocorreu através de um questionário composto por dez questões objetivas, que abordavam a importância e a aplicação de diversos processos realizados pelos micro-organismos do solo. As análises das respostas evidenciaram que alguns estudantes concluintes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas apresentaram dificuldades em determinados conteúdos específicos da Microbiologia do Solo, e que estes têm uma formação inicial insuficiente para trabalharem este conteúdo com seus futuros estudantes. Os cursos de formação inicial e continuada devem ficar atentos aos avanços científicos e as necessidades da sociedade onde estão inseridos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rogério Custódio Vilas Bôas, Universidade Federal de Lavras/Doutorando

Departamento de Biologia e Ciência do Solo

Área:Microbiologia Agrícola.

Referências

CHINELLI, M. V.; FERREIRA, M. V. S.; AGUIAR, L. E. V. Epistemologia em sala de aula: A natureza da ciência e da atividade Científica na prática profissional de professores de Ciências. Ciência & Educação, v. 16, n. 1, pp. 17-35, 2010.

CUNHA, A. M. O; KRASILCHILK, M. A formação continuada de professores de ciências: percepções a partir de uma experiência, trabalho apresentado na 29ª REUNIÃO ANUAL ANPEd [seção Formação de Professores], Caxambu, 2000.

DE CARVALHO, A. M. P.; PÉREZ, D. G. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. Cortez, 1993.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Mulheres brasileiras, educação e trabalho. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/mulher/series_ históricas/mbet.html>. Acesso em: 4 out. de 2012.

FURIÓ MAS, C. J. Tendências actuales em la formación del profesorado de ciências.

GARRIDO, E. & CARVALHO, A. M. P. Discurso em sala de aula: uma mudança epistemológica e didática In: Coletânea 3ª Escola de Verão. São Paulo, FEUSP, 1995.

GIL-PÉREZ, D. Orientações didáticas para a formação continuada de professores de ciências. Formação continuada de professores de Ciênciasno contexto ibero-americano. Campinas. São Paulo: Autores Associados, 1996. In: Enseñanza de las Ciencias. Barcelona, v. 12, nº 2, pp. 188-199, 1994.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2000.

MARCELO, C. G. Formação de Professores – para uma mudança educativa. Barcelona: Porto Editora, 1999.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Relações de gêneros e a trajetória de feminização do magistério em Minas Gerais. Disponível em http://www.educacao.mg.gov.br/component/search/?all=83%25+S%C3%83O+DO+SEXO+FEMININO&exact=&any=&none=&created=&modified=&area=all Acesso em: 4 out. de 2012.

MOREIRA, F.M.S. & SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2.ed. Lavras, Universidade Federal de Lavras, 2006. 729p.

NÓVOA, António (Org.). Profissão professor. 2. ed. Portugal: Porto, 1999. 191 p.

PAGOTTO, M. D. S. A organização das licenciaturas: práticas atuais e perspectivas de mudanças. IN: Anais do IX ENDIPE, pp. 376-384, 1998.

PEREIRA, J. E. D. Formação de professores – pesquisa, representações e poder. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

SCHNETZLER, R. P. O professor de ciências: problemas e tendências de sua formação. In: SCHNETZLER, R. P. e ARAGÃO, R. M. R. (orgs.). Ensino de Ciências: fundamentos e abordagens. Piracicaba: CAPES/UNIMEP, 2000.

SCHÖN, D. A . The Reflective Practitioner: How Professionals Think in Action. Basic Books, New York, 1983.

SOARES, E. C. Professores de Ciências e Química: O que revelam os trabalhos do GT formação de professores da ANPED de 2000 a 2008. In: IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE. III Encontro de Psicopedagogia. 26 a 29 de outubro de 2009. PUCPR.

SOUZA, C. A. Formação Docente no Contexto Escolar: contribuições da reconstrução curricular via Abordagem Temática. ALEXANDRIA Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.4, n.2, p.83-107, novembro 2011.

TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação. ANPED, nº 13, pp. 5-24, 2000.

TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 5. Ed Petrópolis: Vozes, 2009. 317 p.

VILAS BOAS, R. C.; MOREIRA, F. M. S. Microbiologia do Solo no Ensino Médio de Lavras, MG. R. Bras. Ci. Solo. 36:295-306, 2012.

Downloads

Publicado

05-12-2014

Edição

Seção

Artigos