Relato de experiência de tutoria remota, em período de pandemia na Universidade Federal Fluminense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47385/praxis.v14.n27.3826

Palavras-chave:

Acessibilidade, Universidade Federal Fluminense, Tutoria, Pandemia

Resumo

O presente artigo tem por finalidade divulgar as ações da tutoria levadas a efeito no âmbito da Universidade Federal Fluminense, sob o viés da acessibilidade. Abrange o relato de experiência da tutoria dos anos de 2020/2021, no curso de Ciências Biológicas, sob a forma remota. Destaca a importância da parceria da graduação com a pós-graduação, sobretudo no trabalho desenvolvido pelo Curso de Mestrado Profissional de Diversidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense. Discute as dificuldades enfrentadas no processo de inclusão, durante a pandemia e aponta caminhos para novas práticas de acolhida da diversidade no ambiente universitário.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Cristina Barbosa Mendes, Mestrado profissional em diversidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense

Mestre em Diversidade e Inclusão (CMPDI/UFF - 2021). Possui pós graduação em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera - Uniderp (2010) e graduação em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2007). Atualmente é analista judiciário - executante de mandados - Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito do Trabalho. Atua na área de acessibilidade, inclusão e surdez. Membro da Comissão Permanente de Acessibilidadee Inclusão do TRT - 1ª Região e da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-RJ 20ª Subseção.

Manuel Gustavo Leitão Ribeiro, Curso de mestrado em diversidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense


Possui graduação em Ciências Biológicas (Genética, em 1999 e Licenciatura, em 2002) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Obteve mestrado (2002) e doutorado (2006) em Ciências Biológicas (Biofísica) no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo realizado estágio de doutorado sanduíche no Comissariat à l?Energie Atomique, em Grenoble, França (2003). Realizou Pós-Doutorado no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ (2007 a 2008). AAtualmente é Professor Associado e Coordenador do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência nas área de Biofísica, Bioquímica e Epistemologia com ênfase em: 1) estudo dos mecanismos colinérgicos e do metabolismo energético em modelo animal da Doença de Parkinson; 2) pesquisa em epistemologia e ensino de ciências, visando identificar obstáculos epistemológicos que interferem na aprendizagem e construção de conceitos em Biologia; 3) estudos vis3) estudos visando à inclusão de estudantes público-alvo da educação especial em escolas regulares. É membro do Grupo Interinstitucional e Interdisciplinar de Estudos em Epistemologia (GI2E2). É membro colaborador do curso de Pós-Graduação em Neurociências (UFF) e membro permanente do Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (UFF)

Sérgio Crespo Coelho da Silva Pinto, Programa de pós graduação em Ciências, tecnologia e Inclusão da Universidade Federal Fluminense

Professor Adjunto na Universidade Federal Fluminense UFF. Coordenador do Programa de Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inclusão da UFF. Líder do grupo de pesquisa CNPq: TeCEADI+: Tecnologias Computacionais no ensino e aprendizagem na ótica da Diversidade, Inclusão e Inovação. É professor convidado no Programa de Mestrado em TICs na Universidade Tecnológica do Panamá. Possui graduação em Tecnólogo Em Processamento de Dados pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1987), Mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPE-Sistemas (1995) e Doutorado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2000). Atuou como professor Titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos de 1990 a 2013, - Fez parte do comitê editorial da Revista Brasileira de Informática na Educação (1414-5685) . Passou de Abril de 2013 a Novembro de 2013 como Professor Visitante no DCC-UFMG. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, atuando principalmente nos seguintes temas: Diversidade e Inclusão, Educação a Distância, Informática na Educação e engenharia de software aplicada a educação.

Ruth Maria Mariani Braz, Curso de pós- graduação em Ciências, tecnologia e Inclusão e curso de mestrado profissional em Diversidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense

Doutora em Ciências e Biotecnologia pela Universidade Federal Fluminense. Especialização Lato Sensu em Educação Física Especial na Área de Deficiência Mental (Universidade Castelo Branco). Tenho a graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro . Sou professor docente I - Secretária de Educação do Estado do Rio de Janeiro, atualmente leciono no Instituto de Educação Professor ismael Coutinho (IEPIC), como apoio técnico pedagógico na sala de Recursos Multifuncional. Atuo como coordenadora executiva do projeto Internacional Spreed The Sign no Brasil Desenvolvo pesquisas ligados à Educação Inclusiva, tecnologia assisitvas, confecção de materiais adaptados com o intuito de auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais nas classes regulares de ensino, filosofia esta que defendo e é adotada atualmente nas instituições na qual trabalho. Tenho experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Inclusiva, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de docentes, políticas publicas, diversidade, sensibilização, adaptação de materiais e brincar.

Referências

BRANCO, Juliana Cordeiro Soares; DOS PASSOS, Daniela Oliveira Ramos. Condições do trabalho docente e de tutoria na EAD: fragilização e precariedade. Revista Tempos e Espaços em Educação, v. 13, n. 32, p. 1-18, 2020. https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.14262

BRASIL. Lei 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão das Pessoas com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em https://bit.ly/3zUoS23 . Acesso em 2 de maio de 2021.

DE NEVADO, Rosane Aragón; DALPIAZ, Maria Martha; DE MENEZES, Crediné Silva. Arquitetura pedagógica para construção colaborativa de conceituações. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. 2009. p. 1653-1662.

DOI: http://dx.doi.org/10.5753/cbie.wie.2009.1653-1662

GONÇALVES, Raelen Brandino. A presença de crianças diagnosticadas com autismo na rede pública de ensino: expectativas e opiniões de pais, professores e profissionais da saúde. Guarulhos, 2019. Disponivel em: https://bit.ly/3jXT8Uh

LEAL, M. O. L. et al. Biotraduff: tradução de materiais para estudo de bioquímica e outras disciplinas moleculares em libras. Revista Saberes: Ciências Biológicas, Exatas e Humanas, v. 1, n. 1, p. 24-33, 2021. https://bit.ly/3zS32w8

MARINHO, Margot Latt. O ensino da Biologia o intérprete e a geração de sinais. Dissertação de Mestrado da Pós- Graduação em Linguística da UNB, Brasília, 2007, p: 7-30. https://bit.ly/3zS5hPZ

MARIANI BRAZ, Ruth Maria. Libras: a construção e a divulgação dos conceitos científicos sobre o ensino de ciências e biotecnologia através da integração de um dicionário internacional online, 2014. Tese de Doutorado. Universidade Federal Fluminense. Disponível em: https://bit.ly/2X5K7zJ

NUNES, Maria; MADUREIRA, Isabel. Desenho Universal para a Aprendizagem: Construindo práticas pedagógicas inclusivas. Da investigação às práticas, v. 5, n. 2, p. 126-143, 2015. http://hdl.handle.net/10400.21/5211

ONU. A inclusão social e os direitos das pessoas com deficiência no Brasil: uma agenda de desenvolvimento pós-2015. Brasília. 2013. Disponível em https://bit.ly/3mkQ1Ho .

SANTOS, B. S. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra. Almedina. 2020. https://bit.ly/3AXEOAK

SASSAKI, Romeu Kazumi. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. Revista Nacional de Reabilitação, São Paulo, ano, v. 5, p. 6-9, 2003. https://bit.ly/3szRQl1

SILVA, J. F. C.; BAUMEL, R. C. R. C. O Ensino de Física para surdos no Brasil: barreiras, perspectivas e desafios. XIII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física: Foz do Iguaçu, 2011, p. 1-8.

UFF BOLETIM DE SERVIÇO. ANO LIV – N.º 232 18/12/2020 SEÇÃO II PÁG. 03. Edital PROGRAD nº 02/2020, de 17 de dezembro de 2020. http://www.editais.uff.br/tags/tutoria

WINAGRASKI, Erika. O Ensino de Ciências para Surdos: criação e divulgação de Sinais em Libras. 2017. Tese de Doutorado Da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28088

Downloads

Publicado

11-08-2022

Edição

Seção

Artigos