FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE: ABORDAGEM CURRICULAR DE UM CURSO DE FISIOTERAPIA
DOI:
https://doi.org/10.47385/praxis.v10.n20.1336Palavras-chave:
Formação Profissional, Currículo, Fisioterapia.Resumo
A mudança do modelo de saúde somado à alteração do perfil epidemiológico no Brasil fez com que a formação profissional fosse alvo de estudos devido à insuficiência do padrão de formação no acolhimento das demandas da saúde pública. Desta forma, os objetivos deste artigo são: discorrer sobre a formação profissional em Fisioterapia na perspectiva do paradigma sanitário e apresentar a análise do Projeto Político Pedagógico de um curso de Fisioterapia e suas repercussões na formação profissional de fisioterapeutas egressos. Trata-se de um estudo de análise documental de caráter qualitativo, com levantamento bibliográfico de artigos em bases de dados como: Scielo e Lilacs, além de outros manuscritos, sem restrição de ano buscou-se embasamento para a construção do texto, artigos relacionados à formação profissional em saúde, currículo em fisioterapia e diretrizes curriculares nacionais em saúde. Com esta pesquisa foi possível perceber que a fisioterapia nasce de uma perspectiva exclusivamente reabilitadora onde o foco de formação está voltado ao cuidado hospitalar e clínico. A análise do Projeto Político Pedagógico possibilita perceber que apesar de três readequações curriculares dos eixos de conhecimento, o curso apresenta características majoritariamente biológicas e instrumentais. O currículo segue uma vertente tradicionalista onde as disciplinas são organizadas de modo linear e por séries, dificultando a integração disciplinar. Para contemplar a necessidade do modelo de saúde vigente percebe-se a necessidade de direcionar a formação para aspectos mais humanos, onde o curso tem o desafio de reorientar o currículo aproximando-o das necessidades reais do paradigma sanitário.
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