Comunicação interatrial: consequências e diagnóstico

Authors

  • L. G. Poncheli UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • G. A. L. Reis UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.1817

Keywords:

septo interatrial, má formação, forame oval, cardiopatia

Abstract

O nosso coração possui quatro cavidades, átrios direito e esquerdo e ventrículos direito e esquerdo, as quais são separas por septos de tecido fibroso. Esses septos impedem que o sangue dos átrios ou dos ventrículos se misturem, já que fisiologicamente o sangue deveria passar apenas de átrio para ventrículo do mesmo lado, ou seja, do átrio direito (AD) para o ventrículo direito (VD), como do átrio esquerdo (AE) para o ventrículo esquerdo (VE). Com isso várias patologias podem interferir nessa normofisiologia cardíaca, como exemplo a cardiopatia analisada neste trabalho, a comunicação interatrial. A comunicação interatrial é uma cardiopatia caracterizada pela comunicação entre os átrios, ou seja, há uma abertura no septo interatrial, a qual permite a passagem do sangue do átrio esquerdo para o átrio direito. Pode ser causada por defeitos no Ostium secundum (forame oval), o mais frequente, no seio venoso, no Ostium primum, no seio coronário ou por átrio único (quando não há nenhuma septação interatrial). Seu diagnóstico pode ser dado através de eletrocardiograma e seu tratamento é apenas cirúrgico. Essa cardiopatia pode ser previamente diagnosticada através do eletrocardiograma fetal, no qual se é identificado que as bordas do orifício são hiper-refrigerantes e não viabiliza a membrana do forame oval, ou aos casos de átrio comum, que não apresentam septo atrial. Este trabalho tem como objetivo reavaliar uma revisão da literatura sobre o tema proposto no intuito de revisar as principais consequências da má formação do septo interatrial e suas formas de diagnóstico.

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Published

2012-10-30

How to Cite

PONCHELI, L. G.; REIS, G. A. L. Comunicação interatrial: consequências e diagnóstico. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 7, n. 1 Esp, p. 108, 2012. DOI: 10.47385/cadunifoa.v7.n1 Esp.1817. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/1817. Acesso em: 23 nov. 2024.

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