Abordagem ética do uso de cadáveres no ensino médico
Palavras-chave:
ética, ensino, cadáverResumo
Muitos Institutos Médicos Legais encontram-se abarrotados de cadáveres não reclamados, não tendo como armazená-los de forma adequada sendo que as instituições de ensino encontram dificuldades para adquirir cadáveres para estudo. Avaliamos a opinião pública sobre a utilização de cadáveres como instrumento de ensino médico, alertar as pessoas sobre a dificuldade na obtenção de cadáveres e encontrar opções que poderiam substituir as práticas com cadáveres. Estudo descritivo, transversal. Instrumento de coleta de dados: questionário auto-avaliativo. Variáveis: idade, grau de escolaridade, religião, área de atu[1]ação profissional. Amostra: 114 participantes. 62% da amostra com idade 15 e 25 anos, 26% entre 26 e 35 anos e 8% mais de 35 anos. 70% com ensino superior incompleto e 30% com ensino superior completo. 45% são católicos, 31% protestantes, 13% espíritas, 7% não têm religião e 4% outras. 50% são da área de Ciências Biológicas, 13% da área de Cálculos, 13% de Administrativas, 11% Ciências Sociais, 6% Ciências Físicas, 3% Artísticas e 1% de Literárias. 96% concordam com a utilização de cadáveres, 55% acreditam criticam a burocracia na obtenção de cadáveres, 16% defendem a burocracia, 25% não tem conhecimento para opinar. 82% acham que a melhor forma de se estudar anatomia humana é com o uso de cadaveres, 10% opinaram por atlas de anatomia humana mais cadávere,5% opinaram apenas por manequins e 3% acharam a melhor forma conhecimento adquiridos no decorrer da profissão. A população é favorável ao uso de cadáveres no ensino em ciências da saúde. Existe necessidade da reavaliação das leis e facilitação da aquisição de cadáveres não reclamados pelas universidades. É necessário a busca de novas tecnologias de ensino como a criação de manequins para suprir a carência de material de ensino enquanto esta questão ética encontra-se sem solução.
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