Caracterização epidemiológica e sociodemográfica da Leishmaniose tegumentar americanano na região franco-brasileira
DOI:
https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v14.n41.2977Palavras-chave:
Enfermagem, Feridas cutâneas, Flebotomíneos, Doença parasitária.Resumo
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença parasitária, endêmica em 88 países com mais de 12 milhões de pessoas infectadas, caracterizando-se, desta maneira, como um grave problema de saúde pública. Neste contexto, esta pesquisa buscou caracterizar o perfil epidemiológico e sociodemográfico de casos notificados e atendidos de LTA no município do Oiapoque-Amapá, durante os anos de 2013 a 2016. Trata-se de uma pesquisa descritiva, retrospectiva e documental, com abordagem quantitativa. O levantamento dos dados foi realizado por meio das fichas de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos e de Notificação de janeiro de 2013 a dezembro de 2016. No período estudado foram notificados 491 casos de LTA, o ano de maior notificação foi 2014 com 40,1% dos casos. Observou-se, também que o ano de 2014 redarguiu com os maiores valores de incidência e prevalência (6,34 e 8,33 casos por 1000 mil habitantes, respectivamente). Após análise dos resultados foi perceptível que o perfil sociodemográfico da LTA no munícipio do Oiapoque compreende o sexo masculino, com cor autodeclarada parda, baixa escolaridade, ocupação por atividades de garimpagem e procedentes da zona urbana.
Downloads
Referências
CHAGAS, A. C et al. Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) em uma vila de exploração de minérios-Pitinga, município de Presidente Figueiredo. Amazonas, Brasil. Rev. bras. Epidemiol.[online]. 2006, vol. 9, n. 2, pp. 186-192. ISSN 1415-790X. http://dx. Doi. Org/10.1590/S1415-790X2006000200005.
BASANO, S. A.; CAMARGO, L. M. A. Leishmaniose tegumentar americana: histórico, epidemiologia e perspectivas de controle. Rev Bras Epidemio. Rondônia, 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar americana [Internet]. 2007. Acesso em: 27 de março de 2017. Disponível em: http://www.saude.gov.br.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. Serie A Normas e Manuais Técnicos. Brasília, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar. Série de Manuais A. 2. ed. atual. Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Série de Manuais II. Brasília, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar [recurso eletrônico]. nº 1. Brasília, 2017.
CONDINO, M. L. F. Estudo da ocorrência da leishmaniose tegumentar americana no litoral norte paulista, Brasil, 1993 a 2005. 2007. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública, USP, São Paulo.
CRUS, M. F. R. Estudo epidemiológico da leishmaniose tegumentar Americana (LTA), no município de Itambaracá, Região Norte do estado de Paraná, Brasil, em áreas de influência do complexo hidrelétrico na bacia do Rio Paranapanema, 2004 a 2006. 2008.
Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública, USP, São Paulo.
CRUZ, C. F. R. Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no município de Bandeirantes – Paraná, entre 2000 e 2009. 2010. Dissertação (Mestre em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública, USP, São Paulo.
CRUZ, G. S. Leishmaniose tegumentar americana: aspectos clínicos, epidemiológicos e influência de fatores predisponentes. 2016. Monografia (Graduação de Enfermagem) - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira. Acarape.
FONTELLES, M. J. et al. Metodologia da Pesquisa Científica: Diretrizes para a Elaboração De um Protocolo de Pesquisa. Revista Paraense de Medicina, v. 23, p. 69-76, 2009.
GRAZIANI, D.; OLIVEIRA, V. A.C.; SILVA, R. C. Estudo das características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana no estado de goiás, brasil, 2007-2009. Rev Patol Trop. v. 42, n. 4, p. 417-424, 2013.
GUERRA, J. A. O. et al. Leishmaniose tegumentar americana em crianças: aspectos epidemiológicos de casos atendidos em Manaus, Amazonas, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 9, p. 2215-2223, 2007.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. PNAD, 2007. Disponível em: Revista Univap – revista.univap.br São José dos Campos-SP-Brasil, v. 20, n. 35, jul.2014. ISSN 2237-1753.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Informações estatísticas [Internet]. Estado do Amapá. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/brasil/ap/panorama/2017. Acesso em: 22/11/2017.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Informações estatísticas [Internet]. Município do Oiapoque. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/brasil/ap/oiapoque/panorama2017. Acesso em: 22/11/2017.
KAUARK, F.; MANHÃES, F. C.; MEDEIROS, C. H. Metodologia da pesquisa: guia prático. Via Litterarum. Bahia, 2010.
LIMA J. R. C.; PORDEUS, A. M. J.; ROUQUAYROL, M. Z. Medida de Saúde Coletiva. In: Rouquayrol MZ. Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro: MEDSI; 2003.p.25-64.
LIMA, A. Atuação da enfermagem ao paciente com leishmaniose tegumentar americana (LTA) na cidade de São João do Soter. 2016. Monografia (Graduação em Enfermagem) - Faculdade do Médio Parnaíba, Teresina.
MAIA, J. A. et al. Características sociodemográficas de pacientes com leishmaniose tegumentar americana. Revista Enfermagem Contemporânea. v. 6, n. 2, p. 25-32, 2017.
MANUAL DE VIGILÂNCIA DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA. Guia de Orientação da Secretária de Saúde de Santa Catarina. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. 5 ed. Santa Catarina, 2016.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. São Paulo: 6.ed. Atlas, 2011.
OLIVEIRA, A. C. M. Caracterização epidemiológica da Leishmaniose Tegumentar Americana no município de Rio Branco-Acre no período de 2000 a 2008. 2011. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro.
OMS. Lucha contra las leishmaniasis. Série de Informes Técnicos 949. v.793. Ginebra , 2010.
RODRIGUES, A. C. E. Características Epidemiológicas e Distribuição Espacial da Enzootia Canina de Leishmaniose Visceral na Cidade de Teresina - Piauí, no período de 2003 – 2006. 2008. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Fundação Oswaldo Cruz, Teresina.
SILVA, N. S.; MUNIZ, V. D. Epidemiologia da leishmaniose tegumentar americana no estado do Acre, Amazônia brasileira. Caderno de saúde pública. Rio de Janeiro. v. 25, n.6, p. 1325-1336. 2009.
XAVIER, K.D.; MENDES, F. C. F.; ROSSI-BARBOSA, L. A. R. Leishmaniose tegumentar americana: estudo clínico-epidemiológico. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações. v. 14, n. 2, p. 1210-1222. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaração de Transferência de Direitos Autorais - Cadernos UniFOA como autor(es) do artigo abaixo intitulado, declaro(amos) que em caso de aceitação do artigo por parte da Revista Cadernos UniFOA, concordo(amos) que os direitos autorais e ele referentes se tornarão propriedade exclusiva desta revista, vedada qualquer produção, total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação, impressa ou eletrônica, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e, se obtida, farei(emos) constar o agradecimento à Revista Cadernos UniFOA, e os créditos correspondentes. Declaro(emos) também que este artigo é original na sua forma e conteúdo, não tendo sido publicado em outro periódico, completo ou em parte, e certifico(amos) que não se encontra sob análise em qualquer outro veículo de comunicação científica.
O AUTOR desde já está ciente e de acordo que:
- A obra não poderá ser comercializada e sua contribuição não gerará ônus para a FOA/UniFOA;
- A obra será disponibilizada em formato digital no sítio eletrônico do UniFOA para pesquisas e downloads de forma gratuita;
- Todo o conteúdo é de total responsabilidade dos autores na sua forma e originalidade;
- Todas as imagens utilizadas (fotos, ilustrações, vetores e etc.) devem possuir autorização para uso;
- Que a obra não se encontra sob a análise em qualquer outro veículo de comunicação científica, caso contrário o Autor deverá justificar a submissão à Editora da FOA, que analisará o pedido, podendo ser autorizado ou não.
O AUTOR está ciente e de acordo que tem por obrigação solicitar a autorização expressa dos coautores da obra/artigo, bem como dos professores orientadores antes da submissão do mesmo, se obrigando inclusive a mencioná-los no corpo da obra, sob pena de responder exclusivamente pelos danos causados.