Avaliação escolar x repetência e a evasão escolar precoce
Palavras-chave:
Avaliação, exclusão, saúdeResumo
A democratização do ensino, implica no acesso escolar e a sua permanência nela até um nível de terminalidade. O quadro mostrado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação), mostra que o brasileiro demora cerca de 10,2 anos para terminar as séries do ensino fundamental por culpa das altas taxas de repetência escolar que giram em torno de 21,7%.de cada 100 alunos que ingressam no ensino fundamental apenas 40% chegam ao final. É cada vez mais difícil manter os alunos na sala de aula principalmente à partir da ª e 6ª séries dos cursos noturnos. O objeto deste estudo será o significado da avaliação para estes alunos de 5ª e 6ª série do ensino fundamental e sua relação com a exclusão social. A avaliação puramente quantitativa ainda é muito utilizada nas escolas. Por esta razão estudos e pesquisas sobre a avaliação ainda carecem de maior aprofundamento. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelece que a avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade, isto é, acompanhar o processo de aprendizagem ao longo do ano e não em uma prova ou um só trabalho. Esta avaliação que prioriza a qualidade é chamada de formativa e se opõe a avaliação quantitativa ou somativa. O grande índice de abandono escolar no ensino fundamental no Brasil e consequentemente a exclusão social do aluno são fatos que devem ser estudados com maior profundidade. Desta forma, é necessário buscar novas concepções de avaliação e o repensar das formas pedagógicas atuais. É necessário reconfigurar o cenário educativo e as relações professor-aluno. Este é o grande desafio da escola, pois o resultado da prática pedagógica atual tem sido a exclusão do aluno, apesar de haver esforço governamental em incluí-lo dentro da escola, ele acaba sendo excluído pela forma como é feita a sua educação e sua avaliação. As consequências da exclusão escolar precoce podem levar a vários problemas como o maior índice de mortalidade infantil entre crianças cujas mães tem baixo nível de escolaridade (Fonte: IBGE e Núcleo de Infância e Saúde), e altas taxas de DST entre jovens de baixa escolaridade. O objetivo deste trabalho é desenvolver cartilhas informativas sobre como cuidar do recém natos para mães adolescentes de baixo nível de escolaridade e como evitar DSTs dirigidos a jovens excluídos da escola e que frequentam séries do ensino fundamental e médio nos cursos noturnos de nossas escolas.
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