Relações entre a literatura e o cinema: uma introdução à Teoria da adaptação
Palavras-chave:
literatura, cinema, teoria da adaptaçãoResumo
Ir ao cinema assistir a um filme adaptado de uma obra literária já se tornou uma prática comum da contemporaneidade. Os motivos que nos levam a busca por filmes adaptados são diversas: a quantidade desses; a qualidade – dado que, segundo Hutcheon (2006), a maior parte dos filmes ganhadores do Oscar são adaptações literárias –; o fato de já conhecermos os livros etc. Essa prática, apesar de amplamente difundida nos dias de hoje, não é nova e a relação entre o cinema e a literatura começa juntamente ao surgimento do cinema como forma de arte, sendo intensificada posteriormente na tentativa de se alcançar a camada burguesa da população para uma arte considerada, até então, popular. Ao longo do tempo, esses filmes adaptados receberam as mais diversas críticas, desde positivas até aquelas por parte de críticos que leem a obra adaptada procurando por semelhanças ou pontos em comum entre os dois trabalhos e, quando não os encontra, classificam a película adaptada como infiel, traidora ou desrespeitosa em relação ao texto fonte baseados no critério da fidelidade ao original. Tendo em vista o quadro descrito acima, temos como objetivo para este trabalho realizar um levantamento do estado da arte nos estudos em adaptação, procurando, além de apresentar os principais pontos das teorias da adaptação que hoje predominam na área de estudos intersemióticos, argumentar a perda de força de critérios baseados na fidelidade no julgamento de filmes adaptados a partir de trabalhos literários por meio do conceito de dialogismo-intertextual (STAM, 2008), conceito este amplamente difundido na crítica especializada contemporânea.
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