Estratificação do risco cardiovascular de pacientes acompanhados em uma unidade da Estratégia Saúde da Família

Autores

  • F. F. Franco UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • D. S. Alves UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • V. M. L. Ribeiro UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • M. M. A. Fonseca UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

Palavras-chave:

escore de Framinghan, risco cardiovascular, estratégia saúde da família

Resumo

A estimativa do risco de doença cardiovascular resulta do somatório do risco causado por fatores como diabetes, tabagismo e dislipidemia. A atribuição intuitiva do risco pode resultar em subestimação ou superestimação do resultado. O Escore de Framingham, é preconizado pelo Ministério da Saúde na atenção básica para estimar a probabilidade de ocorrer infarto do miocárdio ou morte por doença coronária no período de 10 anos em indivíduos sem diagnóstico prévio de aterosclerose clínica e para identificar adequadamente indivíduos de alto, moderado e baixo risco. Objetivos- Estratificar o risco cardiovascular dos hipertensos e diabéticos cadastrados no SIAB por uma UESF. Está sendo realizado um estudo quantitativo-analítico através da aplicação do Escore de Framingham com levantamento de prontuários. Serão incluídos neste estudo os pacientes com idade igual ou superior a 20 (vinte) anos, portadores de Diabetes Melitus e/ou Hipertensão Arterial, que estejam cadastrados no SIAB e façam acompanhamento na unidade de ESF do Novo Surubi, em Resende/RJ, com relato dos dados necessários em prontuário. Resultados parciais e conclusões: Foram incluídos no estudo 276 pacientes de um total de 313 cadastrados no SIAB: 175 Fem e 101 Masc. A interpretação dos dados colocou em evidência que entre as mulheres 9% tem risco cardiovascular alto; 35% moderado e 56% baixo, enquanto que entre os homens o alto risco cresceu para 35%, ficando o risco moderado em 26% e o baixo em 39%. Considerando-se o conjunto total, constata-se o elevado percentual de pacientes que apresentam alto risco de desenvolver doença arterial coronariana em 10 anos (18,5 %). Estes números evidenciam a necessidade de se manter o estudo a fim de se desenvolver uma intervenção clínica racional com melhor custo-eficiência e é fundamental para a implementação de estratégias de saúde pública para prevenção e redução de doenças isquêmicas do coração e de doenças cerebrovasculares e suas consequências.

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Publicado

14-08-2018

Como Citar

FRANCO, F. F.; ALVES, D. S.; RIBEIRO, V. M. L.; FONSECA, M. M. A. Estratificação do risco cardiovascular de pacientes acompanhados em uma unidade da Estratégia Saúde da Família. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 5, n. 1esp, p. 27, 2018. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/2401. Acesso em: 13 nov. 2024.

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