Hanseníase: a desmistificação de um preconceito

Autores

  • B. S. Carneiro FAA- Fundação Dom André Arcoverde, Valença, RJ
  • D. O. Pereira FAA- Fundação Dom André Arcoverde, Valença, RJ
  • E. Maia FAA- Fundação Dom André Arcoverde, Valença, RJ
  • K. C. Marciano FAA- Fundação Dom André Arcoverde, Valença, RJ
  • R. D. F. Nunes FAA- Fundação Dom André Arcoverde, Valença, RJ
  • J. Moura FAA- Fundação Dom André Arcoverde, Valença, RJ

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v6.n2%20Esp.2337

Palavras-chave:

exclusão social, preconceito, saúde pública

Resumo

A hanseníase é um antigo problema de saúde pública no Brasil, representa ainda um dos mais importantes desafios para as autoridades sanitárias. No Brasil, até a década de 70, a hanseníase era denominada lepra, termo relacionado a diferentes lesões corporais associadas à punição divina, decorrente de um grave pecado ou ofensa a Deus, o que gerava o afastamento e até a exclusão dos doentes pelos membros da sociedade. Esta exclusão fez com que os doentes escondessem sua condição e até os dias atuais a palavra lepra carrega a conotação de que o indivíduo tem um problema de saúde que causa transtornos ao convívio social. Ainda hoje, a necessidade de se proteger da exclusão social, faz com que os doentes se afastem de suas atividades sociais comuns e até mesmo de familiares, com consequentes prejuízos ao tratamento adequado dos casos. As técnicas para prevenção de incapacidades e deformidades, são utilizadas de acordo com as necessidades dos casos específicos. Em relação ao auto cuidado, a educação é permanente com a finalidade de minimizar as complicações para o cliente e garantir o apoio aos familiares, sendo avaliado constantemente a realização das ações desenvolvidas É importante, que os profissionais de saúde tenham conhecimento das medidas de profilaxia, avaliação e tratamento, a fim de evitar o número crescente de pessoas infectadas, e as incapacidades geradas pelo agravamento da doença. O objetivo do trabalho é divulgar a desmistificação do preconceito à hanseníase, devido ser uma doença que obtém 100% de cura. Método do estudo, revisão bibliográfica, no qual a busca se deu através das referências publicadas, como cadernos da Atenção Básica: Guia para o Controle da Hanseníase, nos bancos de dados SCIELO e LILACS.O tema é relevante por entendermos que há necessidade da divulgação do alcance da cura dos pacientes, apesar das deformidades. Por tanto não há justificativas para o preconceito e o temor que a sociedade ainda demonstra ter, visto que existem patologias que não causam deformidades físicas aparentes e, no entanto não oferecem a cura.

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Publicado

17-08-2018

Como Citar

CARNEIRO, B. S.; PEREIRA, D. O.; MAIA, E.; MARCIANO, K. C.; NUNES, R. D. F.; MOURA, J. Hanseníase: a desmistificação de um preconceito. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 6, n. 2esp, p. 90, 2018. DOI: 10.47385/cadunifoa.v6.n2 Esp.2337. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/2337. Acesso em: 21 nov. 2024.

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