Caracterização química da fibra da palmeira

Autores

  • T. A. Sousa UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • D. R. Mulinari UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.2114

Palavras-chave:

fibra da palmeira, caracterização química, microscopia eletrônica de varredura

Resumo

Um dos grandes desafios para o desenvolvimento econômico é preservar o meio ambiente e satisfazer as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras. Desta forma, o conceito de sustentabilidade energética abrange não apenas a necessidade imperiosa de garantir uma oferta adequada de energia para atender as necessidades futuras, mas fazê-lo. E uma das alternativas energéticas é a biomassa, a qual tem sido cogitada como uma das alternativas aos combustíveis fósseis pelas suas características ambientais, renovável a cada plantio, de baixo custo, farta e com um potencial de produção no limite das terras cultiváveis que o planeta oferece. Uma das biomassas que tem ganhado destaque são as fibras provenientes da palmeira real australiana, a qual é um subproduto da indústria do palmito. No entanto, na geração de energia a partir da biomassa, um parâmetro que deve ser controlado é o teor de umidade uma vez que, quanto menor o teor de umidade maior será a produção de calor por unidade de massa e o teor de lignina, pois a mesma age como aglomerante. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi caracterizar quimicamente as fibras provenientes da palmeira real australiana, bem como determinar o teor de umidade e a composição por microscopia eletrônica de varredura acoplada ao EDS, para posteriormente utilizá-la para a produção de briquete. Os resultados obtidos revelaram que por meio de análise por energia dispersiva, EDS, foi possível determinar a composição química elementar da fibra, a qual apresentou 39,52% de Carbono e 60,48% de Oxigênio. O valor determinado do teor de umidade das fibras da palmeira foi de 14,25%. A umidade de um material está relacionada com o seu teor de água, no caso do briquete o valor de 10 a 12% de umidade é considerado baixo em relação à lenha convencional que é de 30 a 40. E o teor lignina determinado foi superior ao encontrado em outros materiais lignocelulósicos.

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Publicado

30-10-2012

Como Citar

SOUSA, T. A.; MULINARI, D. R. Caracterização química da fibra da palmeira. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 7, n. 1 Esp, p. 297, 2012. DOI: 10.47385/cadunifoa.v7.n1 Esp.2114. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/2114. Acesso em: 12 nov. 2024.

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