Resposta metabólica ao trauma

Autores

  • J. O. B. Rossi UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
  • C. G. Guidoreni UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.2005

Palavras-chave:

trauma, mortalidade, metabolismo

Resumo

Admite inúmeros significados, todos ligados a acontecimentos não previstos e indesejáveis que, de forma mais ou menos violenta, atingem indivíduos neles envolvidos, produzindo-lhes alguma forma de lesão ou dano. Um deles se refere ao conjunto das perturbações causadas subitamente por um agente físico, de etiologia, natureza e extensão muito variadas, podendo estar situadas nos diferentes segmentos corpóreos. Independente de sua melhor definição, o fato é que o trauma é uma doença que representa um problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência no Brasil, que tem provocado forte impacto na morbidade e na mortalidade da população. Sendo assim para melhorar a qualidade de vida da sociedade além de reduzir o impacto citado acima, se faz importante o estudo do mesmo e das respostas metabólicas a eles, com a finalidade de otimizar o tratamento do paciente. Após uma injúria, ocorrem inúmeras alterações localmente e no organismo em geral com o intuito de recuperar a homeostasia corpórea. Tais mudanças são mediadas através de sistemas que atuam concomitantemente e muitas vezes por meio de uma interação, podendo ser modificada por fatores externos, tais como drogas e tratamentos administrados ao paciente. Essas respostas sistêmicas envolvem ação inflamatória, resposta endotelial e sanguínea, ativação do sistema nervoso simpático e impulsos do nervo aferente e resposta endócrina, dentre outros fatores. O choque fisiológico é uma anormalidade do sistema circulatório que resulta em perfusão inadequada dos órgãos e incapacidade subsequente de distribuição de oxigênio suficiente para manter o metabolismo aeróbico. Má perfusão periférica resulta em hipóxia celular e retardamento da fosforilação oxidativa, com a formação de íons H+. Assim, a resposta metabólica ao trauma está relacionada à extensão do trauma tecidual que, por sua vez, se relaciona com o nível de lesão celular. Dessa forma, pautado nos índices de morbidade e mortalidade frequentemente relacionados ao trauma, este artigo pretende revisar as principais respostas metabólicas ao trauma, para melhor conhecimento dos profissionais de saúde.

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Publicado

30-10-2012

Como Citar

ROSSI, J. O. B.; GUIDORENI, C. G. Resposta metabólica ao trauma. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 7, n. 1 Esp, p. 189, 2012. DOI: 10.47385/cadunifoa.v7.n1 Esp.2005. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/2005. Acesso em: 25 dez. 2024.

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