Antibióticoterapia para o tratamento da endocardite infecciosa bacteriana

Autores

  • A. C. Miranda UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v7.n1%20Esp.1784

Palavras-chave:

endocardite, bacteremia, antibioticoterapia

Resumo

Endocardite infecciosa é a inflamação das estruturas internas do coração em consequência da ação de diversos microorganismos, geralmente bactérias e fungos. A infecção acomete as válvulas cardíacas, contudo ela também pode ocorrer em uma anormalidade como no endocárdio da comunicação interventricular (CIV) ou interatrial (CIA), nas cordoalhas tendíneas ou ainda no endocárdio mural. Forma-se quando uma bactéria circulante na corrente sanguínea se aloja em uma dessas estruturas. A bacteremia é o evento mais importante e essencial para o surgimento da endocardite. Existem alguns fatores que aumentam o risco para que a doença aconteça: administração de drogas intravenosas ou acesso venoso central prolongado, pacientes com próteses valvulares artificiais. As endocardites infecciosas causadas pela bactéria Staphylococcus aureus são mais graves e mais agudas, enquanto que as causadas pela família das bactérias Streptococcus e Enterococos são mais subagudas. Apesar de alguns diagnósticos e terapias avançadas, a endocardite ainda está relacionada a um elevado risco de morbidade e mortalidade no mundo. Com a progressão da doença, sinais de insuficiência cardíaca podem ocorrer pela disfunção das válvulas, sendo esta a principal causa de morte. Pode ocorrer também a formação de abscesso miocárdico com posterior ruptura e pericardite. Pacientes acometidos por essa doença são submetidos ao tratamento intravenoso de antibióticos bactericidas. Desta maneira, neste projeto de artigo pretendemos abordar causas, sintomas, diagnóstico e principalmente a antibioticoterapia para o combate deste grave doença.

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Publicado

30-10-2012

Como Citar

MIRANDA, A. C. Antibióticoterapia para o tratamento da endocardite infecciosa bacteriana. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 7, n. 1 Esp, p. 83, 2012. DOI: 10.47385/cadunifoa.v7.n1 Esp.1784. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/1784. Acesso em: 25 dez. 2024.

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