Violência na escola: uma análise dos atos agressivos cometidos em escolas do rio de janeiro

Autores

  • Elaine Prodócimo GEPA – FEF – UNICAMP-FAPESP-Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo.
  • Raquel Rodrigues da Costa GEPA – FEF – UNICAMP-FAPESP-Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo.

Palavras-chave:

Agressores. Escola. Bullying.

Resumo

O presente artigo é baseado nas informações que o grupo de pesquisa GEPA (UNICAMP/FEF) vem recolhendo em seu estudo sobre a violência e mais especificamente sobre o fenômeno bullying, que está sendo realizado em escolas públicas de vários Estados do país com o objetivo de analisarmos a agressividade no ambiente escolar. Nesse trabalho apresentamos os dados coletados em duas escolas da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro, sendo uma escola com ensino fundamental II(6° ao 9° ano) e ensino médio (1° ao 3° ano) e uma escola apenas com ensino médio (1° ao 3° ano). Para a realização da pesquisa utilizam os como instrumento um questionário com 54 perguntas fechadas. Dentre essas, destacamos as seguintes para a atual apresentação: Você teve para com algum colega, na escola ou nas suas imediações, alguma atitude e/ou comportamento de agressão? Em que local ocorreram essas situações? Essas ações foram praticadas em grupo com outros colegas ou sozinho? Consideramos essas questões importantes para nos auxiliarem a compreender as características dos relacionamentos que são instituídos no interior do espaço escolar. No ensino fundamental II, 115 alunos responderam ao questionário e no ensino médio 145 alunos, totalizando 260 alunos de ambos os sexos, sendo uma classe de cada ano nas escolas pesquisadas. Os resultados evidenciam que os alunos agressores atuam principalmente em sala de aula (26%) e sozinhos (58%). Quanto ao gênero, 57% dos alunos agressores são meninas, indicando que estas praticam atos agressivos tanto quanto os meninos. Acreditamos que os comportamentos agressivos no meio escolar precisam ser estudados mediante embasamento teórico e prático, sendo esta condição indispensável para compreensão destas referidas condutas e que a interdisciplinaridade deve se fazer presente em conjunto com a prática profissional baseada em estudos científicos para a compreensão dos atuais desenvolvimentos comportamentais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BALLONE, G. J. Violência e Agressão, da criança, do adolescente e do jovem. Disponível em . Acesso em: 26 out.2008.

CAVALCANTE, M. Como Lidar com Brincadeiras que Machucam a Alma. Revista Nova Escola, ano XIX, no.178, dez. 2004.

FANTE, C., Fenômeno Bullying. Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Verus Editora, 2005.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

LUCINDA, M.C; NASCIMENTO, M.G; CANDAU, V.M. Escola e Violência. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

LUCON, P. N; SCHWARTZ, G. M. Educação Solidária: compartilhar é divertido. Laboratório de Estudos do Lazer – Departamento de Educação Física (IB/UNESP/Rio Claro) 2004.

OLIVEIRA, F.F.; VOTRE, S.J. Bullying nas aulas de educação física. Movimento, Porto Alegre, v.12, n.02, p.173-197, 2006.

Downloads

Publicado

04-06-2018

Como Citar

PRODÓCIMO, Elaine; COSTA, Raquel Rodrigues da. Violência na escola: uma análise dos atos agressivos cometidos em escolas do rio de janeiro. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 6, n. 2 Esp, p. 108–117, 2018. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/1680. Acesso em: 8 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.