Música na escola: possíveis intervençõesna corporeidade
Palavras-chave:
Música. Escola. Corporeidade.Resumo
O estudo buscou discutir as contribuições da educação musical para a corporeidade e em decorrência ao campo da linguagem corporal, utilizando como pressuposto a perspectiva desta (COLETIVO DE AUTORES, 1992). Diante disso, optou-se por trabalhar com o conceito de “Corporeidade” a partir do que Najmanovich (2001) considera como sujeito encarnado. Partimos do pressuposto de que estamos imersos em uma tessitura fluente de relações que implicam em estarmos comprometidos com uma dinamização de correlação com o ambiente. Assim, a corporeidade constitui-se na dependência do mundo vivencial, portanto, atraés da multiplicidade de percepção do sujeito encarnado. Ao aceitar esta multidimensionalidade da experiência, nos vinculamos à ideia de que a dicotomia-corpo e mente é algo totalmente diferente da concepção de sujeito encarnado, pois, a enação é a expressão que emerge ao focalizar a diversidade experimental corporalizada que está entretecida pelos territórios plurais constituídos através das múltiplas vivências. Na intenção de atingir o objetivo proposto, o estudo opta pela pesquisa bibliográfica, pois segundo Cervo e Bervian (1996) a pesquisa bibliográfica permite “recolher informações e conhecimentos prévios acerca de um problema para o qual se procura uma resposta” (p. 48).
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