Eram os Revolucionários Românticos? O Romantismo Revolucionário em meio à arte engajada no período pós-1964.

Autores

  • Rafael Willian Clemente Graduado em História pelo Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA Pós-graduando em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.47385/cadunifoa.v5.n13.1020

Palavras-chave:

Romantismo Revolucionário, Ditadura Militar, Arte Engajada, Música Popular Brasileira

Resumo

O presente artigo foi elaborado visando ao debate sobre um período conturbado na história republicana brasileira. De 1964 a 1985 os governos militares configuraram uma época de autoritarismo e repressão à sociedade civil; amplamente atingidos, os setores representativos viram-se em uma espécie de labirinto político. Os direitos políticos foram cassados, juntamente com eles a liberdade de expressão e opinião também foi cerceada. Era uma época em que os intelectuais, artistas e até mesmo os cidadãos comuns eram punidos por suas manifestações. Embora a repressão tenha sido brutal, alguns artistas se opuseram ao regime vigente e através da arte engajada foram a voz do protesto. Restam-nos os debates sobre o engajamento político dessa classe intelectual e cabe-nos uma pergunta: sob o aspecto revolucionário, eram eles românticos?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARCELOS, Jalusa. CPC da UNE: uma história de paixão e consciência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 459 p.

CARNEIRO, Maria Luiza Tucci (org). Minorias silenciadas: história da censura no Brasil. São Paulo: Edusp, 2002. 614 p.

CONTIER, Arnaldo Daraya. Edu Lobo e Carlos Lyra: o nacional e o popular na canção de protesto (os anos 60). Revista de História da USP.

FICO, Carlos. Como eles agiam. Rio de Janeiro: Record, 2001. 269 p.

GARCIA, Miliandre. Do teatro militante à música engajada: a experiência do CPC da UNE (1958-1964). São Paulo: Perseu Abramo, 2007. 159p.

LÖWY, Michael. Romantismo e política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. 98p.

LÖWY, Michael. Por uma sociologia dos intelectuais revolucionários. São Paulo, Ciências Humanas, 1979.

LÖWY, Michael. Revolta e melancolia: o romantismo na contramão da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1995.

NAPOLITANO, Marcos. A arte engajada e seus públicos. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 28, p. 1-21. 2001.

_______. Engenheiros das almas ou vendedores de utopia? A inserção do artista-intelectual engajado no Brasil dos anos 1970. In: Seminário de 40 anos do golpe: ditadura militar e resistência no Brasil. Rio de Janeiro: 7letras, 2004, p. 309-320.

_______. A MPB sob suspeita: censura musical vista pela ótica dos serviços de vigilância política (1968-1981). In: Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 47, p. 103-126, 2004.

_______. A música popular brasileira (MPB) dos anos 70: resistência política e consumo cultural. In: Actas del IV Congresso Latinoamericano de la Asociación para el Estúdio de la Música Popular, 2002.

_______. Em busca do tempo perdido: utopia revolucionária e cultura engajada no Brasil. In: Revista Sociologia Política, Curitiba, n. 16, p. 149-152, jun. 2001.

________. Historiografia, memória e história do regime militar brasileiro. In: Revista Sociologia Política, Curitiba, n. 23, p. 193-196, nov. 2004.

________. “Hoje preciso refletir um pouco”: ser social e tempo histórico na obra de Chico Buarque de Hollanda – 1971/1978. In: Revista História, São Paulo, n. 22, p. 115-134, 2003.

________. Tropicalismo: as relíquias do Brasil em debate. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 18, n. 35, 1998.

RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da tv. Rio de Janeiro: Record, 2000. 458 p.

________. Artistas e intelectuais no Brasil pós-1960. In: Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 81-110, jun. 2005.

________. Intelectuais e romantismo revolucionário. São Paulo Perspectiva, São Paulo, v. 15, n. 2, abr.- jun. 2001.

VELOSO, Caetano. Verdade tropical. São Paulo: Cia. Das Letras, 1997. 524 p.

Downloads

Publicado

27-03-2017

Como Citar

CLEMENTE, Rafael Willian. Eram os Revolucionários Românticos? O Romantismo Revolucionário em meio à arte engajada no período pós-1964. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, v. 5, n. 13, p. 77–85, 2017. DOI: 10.47385/cadunifoa.v5.n13.1020. Disponível em: https://unifoa.emnuvens.com.br/cadernos/article/view/1020. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Sociais Aplicadas e Humanas

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.